terça-feira, 27 de abril de 2010

Redução de 17% nos custos dos Hospitais




A Secretaria Regional da Saúde definiu como objectivo para os hospitais da Região uma diminuição de custos da ordem dos 17%, até ao final de 2011.

Esta meta consta dos contratos-programa assinados, hoje, numa cerimónia presidida pelo Secretário Regional da Saúde.

Segundo Miguel Correia, pretende-se garantir a viabilidade financeira e patrimonial dos hospitais da Região, assegurando, todavia, o nível de prestação dos cuidados de saúde.

No discurso proferido na ocasião, o Secretário da Saúde disse que “essa viabilidade consegue-se com a diminuição dos custos económicos para valores comportáveis, bastando para isso combater o desperdício, e com a rentabilização dos recursos disponíveis".

Há um compromisso por parte da Região em aumentar sucessivamente as suas obrigações, a nível de financiamento, em sede de contrato de programa, mas também se exige, agora, aos hospitais que implementem políticas de eficiência.

Com estes contratos-programa aponta-se já para 2010 uma diminuição dos custos em cerca de 14 M €, o que representará uma poupança de 7%. Em 2011, segundo Miguel Correia, pretende-se diminuir os custos em 20,6 M€, representando uma poupança, nos dois anos, de 34,6 M€, ou seja 17%.

“Em 2010 os resultados ainda serão negativos (-11M€), mas em 2011 deverão já ser positivos”, disse o Secretário da Saúde.

Nestes contratos-programa também se fixam objectivos de qualidade. Todos os hospitais têm de garantir, já em 2010, o direito de acompanhamento nas urgências e assegurar os Tempos Máximos de Resposta que vierem a ser definidos para o Serviço Regional de Saúde.

Têm, de igual modo, de consolidar os processos de certificação de qualidade.

Também se fixa em 2% a taxa de readmissão no internamento nos primeiros 5 dias após a alta, constituindo este um indicador objectivo da qualidade do serviço.

Com a assinatura destes contratos-programa “ficamos também a perceber o empenho e a motivação dos conselhos de administração neste objectivo do governo que é o da contenção de custos, que possa resultar de desperdícios na saúde”, disse Miguel Correia.



GaCS/RC

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