quarta-feira, 21 de março de 2012

Redireccionamento da promoção da oferta turística tem dado resultados e vai ser aprofundado


O Secretário Regional da Economia salientou esta manhã que o crescimento do número de turistas que visitam os Açores, oriundos dos mercados externos, não acontece por acaso.



Vasco Cordeiro, que respondia no parlamento açoriano às perguntas dos deputados da oposição, acerca do setor do turismo, lembrou que este crescimento, “na ordem dos 2 dígitos”, acontece porque tem sido desenvolvido um “trabalho muito concreto, muito dirigido, por parte do Governo Regional” a que tem correspondido o setor privado, nomeadamente através dos “operadores turísticos que estão a assumir esse desenvolvimento e que estão a corresponder a essa opção estratégica do Governo Regional”.


Salientando que o trabalho não está terminado e que há ainda um caminho a percorrer, com vista à promoção da Região no mercado internacional, o Secretário Regional da Economia deu como exemplo concreto do trabalho já desenvolvido, as duas ligações aéreas que serão iniciadas este ano para a Bélgica e para a Polónia e são a expressão prática da “orientação estratégica que está a ser desenvolvida”.


Respondendo às perguntas colocadas a nível de ilha, Vasco Cordeiro adiantou que, no caso do Corvo, a prioridade, ao contrário do que exigiu o deputado do PPM, não é a construção de uma infraestrutura para servir de posto de turismo, mas sim levar mais turistas ao Corvo.


O Secretário revelou aliás que neste momento decorrem conversações com a Câmara Municipal do Corvo “a fim de reforçar a componente de informação” aos turistas, em articulação com aquela autarquia.


Questionado pelo líder parlamentar do CDS-PP acerca da alegada falta de apoio à contratação de um médico para as Termas do Carapacho, Vasco Cordeiro lembrou que “aquilo que o governo fez em relação às termas, fala por si: o Governo assumiu um investimento de 3 milhões de euros aproximadamente, que está concessionado à iniciativa privada, por um valor de 1500 Euros de renda anual” precisamente “para permitir aos privados que rentabilizem agora, em benefício da economia da Ilha Graciosa, este tipo de investimento”.


Noutra vertente do setor, o titular da pasta da Economia lembrou que os Açores “não são um destino de Golfe: são um destino com golfe”, uma vez que “neste momento não temos condições para afirmar os Açores como destino de golfe”.


Vasco Cordeiro disse no entanto que a Região tem, nesta matéria, “dado passos muito significativos na rentabilização daquele que é o nosso potencial” fruto, em larga medida, do trabalho que tem sido desenvolvido sob a supervisão da Sociedade Ilhas de Valor, pela equipa comercial da VerdeGolf e pelo Club de Golf da Ilha Terceira.


Questionado ainda acerca da promoção turística do “Triângulo”, o Secretário Regional da Economia adiantou que a promoção dos Açores deve ser feita na base do produto, uma vez que “do ponto de vista de localização temos que promover o Destino Açores e a partir daqui temos que promover os produtos turísticos, porque são essas atividades que deixam riqueza nos Açores, que criam riqueza e que criam postos de trabalho”.


Questionado sobre o encerramento de vários trilhos pedestres da Região, Vasco Cordeiro revelou que, dos cerca de 100 trilhos pedestres existentes, cerca de 30 se encontram encerrados porque “os serviços que têm a competência de zelar pela qualidade da nossa oferta turística nesse produto, estão efetivamente a trabalhar.


Quando há trilhos com lixo, quando há trilhos com carcaças de carros abandonados ou quando há trilhos que constam por exemplo, como trilhos em piso térreo e que já estão asfaltados, são fechados, mas isso é o que deve ser feito”.


Por isso, disse, Vasco Cordeiro, “as causas do encerramento desses trilhos são um mau sinal, mas o facto de estarem fechados é um bom sinal”, lembrando ainda que “cada promotor de um trilho turístico, seja ele autarquia local, entidade ou associação, tem que assumir a responsabilidade de que, se se propõe a abrir um trilho, tem que o manter em condições e quando isso não acontece, esse trilho deve ser encerrado”.



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GaCS

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