Projectos rigorosos, bem dimensionados e com responsabilidades ambientais garantem a boa execução das obras executadas e sustentam o investimento público e privado. Esta deve ser a conduta dos engenheiros, garantindo um desenvolvimento sustentado e confiança pública nos trabalhos realizados.
Esta foi a mensagem transmitida ontem à noite pelo Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, que afirmou que “esperamos dos engenheiros a confiança pública dos projectos executados, delineados e fiscalizados, e que estes possam traduzir pólos de desenvolvimento”.
José Contente, que falava na cerimónia de tomada de posse dos órgãos regionais e delegados de ilha da Secção Regional da Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET), sublinhou que a ordem recém criada implica maiores competências e responsabilidades aos engenheiros técnicos e cumpre o desígnio da anterior Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos.
“A engenharia desempenha um papel fundamental na mudança e na transformação da nossa realidade e é por isso que ao nível do emprego qualificado ainda se dá grande valor e relevância às áereas e aos cursos ligados às engenharias, elas estão no topo das profissões que garantem melhor qualidade de vida e modernidade às populações”, declarou o governante.
O Secretário Regional felicitou os órgãos da OET que tomaram posse ontem à noite, congratulou-se com o novo patamar alcançado, o nascimento da Ordem, referindo que essa conquista demonstra que se está a seguir na rota certa.
Os diferentes ramos da engenharia, afirmou José Contente, servem “para construir e evitar que o construído se destrua, o processo de destruição está associado ao processo de construção e é por isso que a engenharia, nos dias de hoje, tem tamanha relevância”.
O membro do Governo Regional relembrou, a propósito, o enquadramento goedinâmico específico dos Açores que condiciona os métodos construtivos e os patamares de investimento, daí a necessidade de um rigoroso planeamento dos projectos e elevados padrões de profissionalismo para responderem às necessidades específicas da Região e contribuirem, desta forma, para o desenvolvimento local.
GaCS
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