domingo, 26 de setembro de 2010

Carlos César quer que Rabo de Peixe tenha sucesso e que não seja visitada apenas por quem procura a miséria



Carlos César manifestou hoje a sua alegria por se encontrar, perante centenas de pessoas, a presidir à cerimónia de entrega de cem novas habitações na vila de Rabo de Peixe, assegurando que, aos governantes, aos que mais comummente se chama de políticos, são momentos como os desta manhã que dão sentido ao que fazem no dia a dia.

“A verdadeira política é aquela que beneficia as pessoas. Os bons políticos são aqueles que conseguem com a suas políticas, trazer-nos momentos como este, momentos em que entregamos a cem famílias, o início de uma nova vida, uma nova casa, uma nova esperança, um sentido de renascer. Por isso, viva a política, a política que nos traz a todos mais felicidade e mais oportunidades”, exclamou.

Sublinhando que os bons políticos não são os que mais facilmente fazem intrigas, nem são os que lançam, com maior habilidade, calúnias, o Presidente do Governo realçou que “os bons políticos, os que servem a boa política, são aqueles que conseguem, com a sua boa gestão, ter momentos como estes, beneficiando as famílias, beneficiando as pessoas e lutando para que vilas como Rabo de Peixe sejam cada vez melhores e que a sua população viva cada vez melhor.”

Carlos César acentuou os méritos de medidas políticas que congregam esforços de várias entidades oficiais, como era, exactamente, o caso, pois o Governo Regional, o Governo da República e a Câmara Municipal da Ribeira Grande, em parceria, tornaram possível a construção das casas, num investimento global de mais de 9,5 milhões de euros.

Recordando que a habitação constituiu, desde sempre, uma preocupação do seu Governo, frisou que desde que tomou posse – e até ao final da presente legislatura, em 2012 – o número de famílias açorianas apoiadas na resolução dos seus problemas habitacionais ascenderá às vinte mil.

Trata-se de um apoio que resulta em melhores condições gerais de vida para todos os membros dos agregados familiares envolvidos – desde as crianças aos mais idosos – mas que, como também recordou, impõe deveres que não devem ser descurados, como, por exemplo, o pagamento das rendas, o cuidado a ter com as casas e a boa vizinhança, reforçando assim o prestígio das localidades, como é o caso de Rabo de Peixe.

“Eu já estou farto de virem para aqui uns cientistas, uns professores universitários, uns investigadores, que vêm sempre para Rabo de Peixe à procura da miséria. Eu não quero esta gente aqui! E a forma de eles não virem para aqui é termos melhor habitação, melhores condições de vida e fazermos desta vila uma vila de sucesso”, afirmou.

Reforçando a ideia, Carlos César concluiu dizendo querer que “as pessoas visitem Rabo de Peixe para ver o sucesso e não a pobreza.



GaCS/CT

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