quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ganadeiros são essenciais à cultura taurina



Os ganadeiros são essenciais “para manter viva a cultura taurina”, disse ontem à noite, em Angra do Heroísmo, perante centenas de aficionados, o Director Regional do Desenvolvimento Agrário.

Joaquim Pires, que falava, em representação do Presidente do Governo, Carlos César, na cerimónia de lançamento do livro “Fátima Albino – Uma Ganadeira da Ilha Terceira”, confessou ser admirador de quem “leva por diante a tão difícil e ingrata tarefa que é a criação do toiro bravo”.

“É o toiro que nos proporciona o convívio e uma cultura tão própria da ilha Terceira que é a tourada à corda”, disse ainda, acrescentando que, no caso da ganadeira Fátima Albino, é de louvar a forma como mantém a tradição familiar de várias gerações de criar toiros com empenho.

Sobre o livro, da autoria de Isabel Coelho da Silva, Joaquim Pires disse ser um “marco histórico” e um documento muito importante para o conhecimento da tradição taurina terceirense, retratando “a vida de ganadeira, a vida da ganadaria, fazendo o elogio aos pastores, aos capinhas e aos toureiros”.

A terminar, o Director Regional manifestou a sua convicção de que, na criação de toiros, o mais importante não é o número de animais, a dimensão da exploração nem sequer o rendimento: “o importante é, fundamentalmente o homem e, neste caso, a mulher”, concluiu.



GaCS/FA

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