domingo, 26 de setembro de 2010

Maia reviveu tradições na produção agrícola



O Director Regional do Desenvolvimento Agrário elogiou, o trabalho realizado pelas instituições da freguesia da Maia ao homenagearem as culturas agrícolas, do milho, do chá, do linho e do tabaco, do modo como outrora se faziam, “possibilitando reviver um passado recente que é importante transmitir aos mais novos, bem como simultaneamente, proporcionarmos um melhor conhecimento da zona Oriental do concelho da Ribeira Grande, a sua história, a sua economia e as suas gentes”.

Joaquim Pires que marcou presença na VI Festa das Colheitas da Zona Oriental, em representação do Presidente do Governo destacou ainda que “festejar aqui as culturas agrícolas é também um modo muito próprio de recordar o labor do povo da freguesia da Maia e da sua história”, assente em actividades e em trabalhos agrícolas, que já na nos inícios do século XIX se destinavam a uma indústria pioneira na Região que aqui se estabeleceu, gerando empregos e promovendo riqueza nesta zona da ilha de S. Miguel.

Esta festividade serve também de ponto de encontro entre gerações, simbolizada pelas instituições da Maia, nomeadamente a sua Santa Casa da Misericórdia que organiza esta celebração, oferecendo conhecimento a quem a visita e contribuindo para fomentar a vertente etnográfica da agricultura açoriana, atraindo e estimulando os mais urbanos a visitar a Maia por esta altura, “de uma forma muito simpática e oportuna”.

O Director Regional do Desenvolvimento Agrário deixou ainda uma palavra de apreço à freguesia da Maia, “porque enquanto comunidade rural não esqueceu as suas tradições e os hábitos das suas gentes, assumindo-se nesta vertente como um pólo dinamizador da sua história, fazendo-nos sentir as suas raízes, genuínas e únicas enquanto valores fundamentais para a afirmação da sua identidade e da sua personalidade”.

Por fim fez votos para que “esta festa se possa realizar por muitos anos, como forma muito própria de reconhecer um povo, de lembrar o seu pioneirismo na modernização da indústria açoriana, associada à produção agrícola, bem como da sua capacidade para gerar riqueza e da auto-estima da freguesia da Maia.”


GaCS/MS

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