O Presidente do Governo dos Açores disse esta noite que a Região está atualmente “noutro patamar no plano da prática desportiva, no plano da nossa notoriedade no desporto nacional e no plano do nosso nível de participação competitiva”.
Carlos César falava na XI Gala do Desporto Açoriano, onde foram atribuídos 113 troféus a atletas, personalidades, clubes e instituições que se distinguiram na atividade desportiva na Região, em 2011.
Nesta última Gala, a que presidiu na qualidade de Presidente do Governo dos Açores, Carlos César fez um balanço da atividade governativa na área do apoio e desenvolvimento desportivo da Região, considerando que, tal como noutras áreas, “tivemos naturalmente sucessos e insucessos” sendo que “o saldo deste tempo é um saldo extremamente positivo e as testemunhas principais desse acréscimo de sucesso que temos tido nos Açores, são exatamente todos os presentes” homenageados neste evento.
O Presidente do Governo referiu diferentes indicadores da evolução desportiva, para recordar que em 1995 existiam em funcionamento na Região 28 modalidades com atividade federada, sendo que atualmente existem 38. Idêntica evolução teve o número de associações de modalidade, que passou de 34 em 1995 para 48 atualmente.
Ao nível de praticantes, o número subiu de 12 mil para quase 22 mil atletas federados, tendo ainda o número de praticantes femininos crescido quase para o dobro.
Carlos César lembrou também que os Açores têm taxas de participação desportiva por habitante superiores às do país ou do continente no seu conjunto (o continente tem 4,8%, enquanto os Açores têm 9%) e, “neste caso ao contrário de outros, estamos também à frente da Madeira, uma vez que devemos menos mas temos mais participantes desportivos, o que é uma boa vantagem”.
Ao nível de clubes, disse, são mais de 250 os que têm atividade federada, quando em 1995 eram apenas 159.
Carlos César destacou por fim o aumento da prática desportiva ao nível dos escalões de formação (entre os 8 e os 18 anos), que “nos Açores apresentam uma Taxa de Participação Potencial de 39%, enquanto no continente essa taxa é de 22% e na Madeira de 28%”.
Atualmente, disse ainda o Presidente do Governo, “a participação competitiva nacional de regularidade anual dos desportos coletivos movimenta 59 equipas”, ao passo que quando Carlos César entrou para o Governo “eram apenas 18, das quais só 3 estavam nos níveis competitivos superiores”.
Por tudo isto, disse o Presidente do Governo, “importa continuar, corrigindo o que há a corrigir, reforçando a sustentabilidade deste percurso tão positivo e progressivo e não permitindo que se volte para trás”, não descurando também o aprofundamento de outros projetos que a Região tem desenvolvido e que “têm grande importância nos percursos desportivos individuais e coletivos e na formação das crianças e dos jovens”, como o projeto das “Escolinhas do Desporto” lançado há 10 anos e que “alterou por completo o acesso à prática das atividades físicas e desportivas de mais de 5.500 crianças entre os 6 e os 10 anos” e ainda projetos dirigidos a outras idades, como os programas “Açores Ativos”, que envolvem milhares de cidadãos mais velhos.
O Presidente do Governo referiu, por outro lado, o projeto da promoção da atividade física adaptada, iniciado há 9 anos, e que envolve cerca de 750 açorianos portadores de deficiência enquadrados em cerca de 30 instituições, assegurando que “é com justificado orgulho que vemos esses nossos concidadãos alcançarem resultados que muito nos honram e já com reconhecimento internacional”. Prova do “nosso desenvolvimento nessas dimensões da prática desportiva”, disse, é a realização, já no próximo mês, na Ilha Terceira, do Campeonato do Mundo de Atletismo para portadores de Síndrome de Down.
Carlos César deixou também aos atletas, clubes, dirigentes, técnicos e formadores, profissionais e amadores, árbitros, observadores e comentadores do fenómeno desportivo, “uma palavra de reconhecimento e de estímulo para os que hoje foram distinguidos, para os que já foram e para os que serão e para todos os que participam”, lembrando que “é preciso continuar, para sermos mais, para sermos melhores”.
A finalizar a sua intervenção, o Presidente do Governo dos Açores desejou sucesso a todos os presentes e a todas as instituições que representam, tendo apelado ainda para que “prossigam as vossas atividades, honrando as instituições que representam, dignificando a condição de açoriano” e “prestigiando os nossos Açores, o desporto e os seus valores de cidadania”.
GaCS







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