sexta-feira, 29 de abril de 2011

Carlos César diz que o momento actual aconselha a não parar de investir



O Presidente do Governo dos Açores disse esta tarde que o momento que estamos a viver aconselha-nos, sobretudo, “a não parar de reformar e de reorganizar, a não parar de aprovisionar, a não parar de investir.”

Carlos César – que falava, exactamente, no lançamento da primeira pedra de uma residência assistida para idosos, um investimento privado de mais de dez milhões de euros eu contou, é certo, com apoios oficiais – precisou que essa atitude deve ter sempre em conta a vantagem de procurar novas oportunidades.

“Lembro que foi assim que se fizeram grandes grupos económicos no país”, acrescentou, exemplificando com os momentos de crise que se viveram em 1975, em 1982 e 1983, os quais, não tendo a componente internacional tão forte com a que se atravessa neste momento, ainda assim representaram “um momento de oportunidade, de arrojo e de risco que é, em regra, se bem equacionado, bem recompensado.”

Mas, para o governante, é igualmente necessário que haja uma grande aposta na inovação, no desenvolvimento tecnológico, nas questões organizacionais, na formação e requalificação dos recursos humanos e na criação de uma cultura empresarial que incorpore todos esses factores e que ambicione progredir.

“Mas também é muito importante que a nossa Universidade trabalhe mais, referenciando com maior qualidade e acuidade estas necessidades estratégicas do nosso desenvolvimento sustentável”, sublinhou Carlos César.

O Presidente do Governo instou igualmente os empresários a trabalharem mais e melhor para esse desígnio da sustentabilidade da economia, dirigindo ainda aos trabalhadores açorianos o repto de que “encarem o seu trabalho com maior sentido de rigor e de produtividade, porque, quanto melhor for o seu trabalho, mais segura ficará a sua empresa, que é como quem diz, mais seguros ficarão os seus empregos.”

A residência assistida cuja obra começou hoje simbolicamente, situar-se-á na Fajã de Baixo, ilha de S. Miguel, denominar-se-á “Casa de Belém” e é um projecto do Grupo WOP.

Como revelou o Presidente do Governo, com a conclusão deste empreendimento, com capacidade para alojar 82 utentes, os Açores ficarão, em finais do próximo ano, com 43 estruturas de acolhimento, sendo 34 na modalidade de lar, 5 de cuidados continuados e 4 residências assistidas, que prestarão apoio a cerca de 1700 idosos, o que representa um acréscimo, só nos últimos dois anos, de 400 utentes.

“São importantes progressos. E ainda maiores se avaliados no quadro das envolventes económicas e financeira actualmente preponderantes”, disse Carlos César.



GaCS/CT

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