Ao presidir à cerimónia de apresentação do novo projeto da Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico, Carlos César salientou que a alteração operada “assume a visão mais ajustada que o Governo dos Açores procura para a boa execução do investimento público.”
Afirmando não ser por acaso que a situação financeira açoriana é elogiada no país e noutras instâncias europeias – sendo, sim, o resultado de um caminho avisado –, sublinhou que “as nossas opções têm sido as de fazer o que podemos pagar e quando podemos pagar, explorando as oportunidades e definindo as prioridades e dimensionando os investimentos à medida das nossas necessidades.”
Prosseguindo, o Presidente do Governo salientou ter sido isso, precisamente, o que foi feito no caso da Escola das Lajes do Pico, adequando, com coragem, o novo projeto aos 600 alunos que a escola efetivamente irá receber.
“Fazemos hoje, aqui nas Lajes do Pico, afinal, o que temos feito em outras escolas espalhadas por todos os concelhos das nossas ilhas”, assegurou, para acentuar que para trás ficam uns Açores diferentes.
Como lembrou Carlos César, esses Açores eram “marcados por um parque escolar sobrelotado, com uma esmagadora maioria de professores sem habilitação própria e na total ausência de recursos educativos e de percursos alternativos dentro e fora da escola; com a quase inexistência de ensino profissional, e marcado pelo monolitismo de oferecer aos alunos apenas o percurso regular na escola.”
A nova Escola Básica e Secundária das Lajes – que representará um investimento da ordem dos 13 milhões de euros e cujo concurso para empreitada será lançado muito brevemente – insere-se na reestruturação da rede escolar que o Governo tem vindo a desenvolver.
“Devemos isso às nossas crianças”, disse o Presidente do Governo, adiantando que “temos com elas este compromisso de lhes proporcionar os meios que os seus pais, ou até, nalguns casos, os seus irmãos mais velhos, não tiveram.”
A nova Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico será composta por mais de duas dezenas de salas de aula, dois laboratórios, mediateca, cozinha, refeitório, um auditório com capacidade para cem lugares, ginásio, polidesportivo e campos de jogos exteriores, bem como diversos espaços de apoio.
Preparada para ser utilizada também pela comunidade local, designadamente através da Biblioteca, do Auditório, das salas polivalentes e das áreas desportivas, a EBS das Lajes insere-se na reestruturação da rede escolar da ilha do Pico.
Naquela ilha foi concluída, no ano passado, a ampliação da EBS de S. Roque e, no próximo mês de Setembro, será inaugurada a nova Escola da Piedade, destinada aos jovens alunos da Calheta de Nesquim, da Ribeirinha e da Piedade e abrangendo desde o jardim-de-infância aos alunos do 2º ciclo.
E Carlos César, apontando a futura escola da Lajes como exemplo do cumprimento do compromisso de proporcionar as melhores condições possíveis à comunidade escolar, lembrou, neste momento, estão em construção, nos Açores, a nova Escola de Água de Pau, a Escola da Piedade, a Escola Básica Integrada de Angra do Heroísmo, a Escola de Rabo de Peixe, a nova Escola Básica e Integrada da Horta.
Tudo obras para – sendo reconhecido que o conhecimento é hoje a maior riqueza das sociedades modernas – dotar a região dos instrumentos adequados, pois, como salientou o Presidente do Governo, “é sabido que o sucesso de uma região está cada vez mais ligado à sua capacidade de produzir e de mobilizar conhecimento.”
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GaCS
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