segunda-feira, 15 de junho de 2015

Rodrigo Oliveira defende importância dos emigrantes açorianos serem cidadãos ativos nas sociedades de acolhimento

O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas salientou, nas Bermudas, o “genuíno empenho e a determinação” dos emigrantes açorianos neste arquipélago em serem cidadãos ativos na sociedade que os acolheu, “sem perderem a sua identidade e o apego aos Açores”.

“Esta integração e contributo, bem como as qualidades dos Açorianos, são reconhecidos e valorizados pelas entidades públicas e instituições bermudenses, como pude constatar nos encontros que mantive com o ‘Premier’, Michael Dunkley, e com o Governador, George Fergusson”, afirmou Rodrigo Oliveira, que falava sábado na comemoração do Dia dos Açores promovida pela Associação Amigos da Casa dos Açores das Bermudas.

O Subsecretário Regional aproveitou a ocasião para felicitar a Casa dos Acores das Bermudas pela sua recente criação, facto que considerou ser “demonstrativo do dinamismo da identidade açoriana e das sua comunidades”, bem como pela celebração do Dia dos Açores, “preparada com o maior empenho e dedicação, homenageando a nossa terra e o nosso Povo”.

Na intervenção que proferiu nesta comemoração, que reuniu mais de duas centenas de pessoas, entre as quais o deputado do Parlamento das Bermudas, Jefferson Colby Sousa, descendente de açorianos, Rodrigo Oliveira destacou “o empenho da comunidade açoriana das Bermudas na preservação dos seus elos com as nossas ilhas, mantendo as tradições, as festividades, mas também empenhada no envolvimento das gerações mais jovens, no ensino da língua portuguesa, melhorando a sua formação, para mais tarde serem bem sucedidas na sua intervenção cívica, económica, cultura, social e política”.

O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas, acompanhado pelo Diretor Regional das Comunidades, Paulo Teves, realizou uma visita oficial de três dias às Bermudas para assinalar os 165 anos do início da emigração açoriana para este arquipélago, onde se estima que cerca de 25% da população é descendente de portugueses, dos quais 90% de origem açoriana.

Para Rodrigo Oliveira, é importante que os Açorianos residentes nas Bermudas e os seus descendentes “conheçam melhor os Açores, o percurso que foi feito nos últimos 40 anos e tenham orgulho na Região que, com a Autonomia, os Açorianos que lá estão conseguiram construir e continuam empenhados em melhorar”.

Nesse sentido, salientou que, no âmbito desta visita, inaugurou duas bibliotecas com mais de 550 livros sobre os Açores e de autores açorianos nas bibliotecas Nacional e da Universidade das Bermudas, que passam a disponibilizar “uma importante ferramenta para a divulgação da história, da geografia, da cultura e da sociedade” dos Açores.

“A partir de agora, os estudantes do ensino superior e o público em geral das Bermudas dispõem de espaços privilegiados para descobrirem ou aprofundarem o seu conhecimento sobre a diversificada riqueza do arquipélago dos Açores”, frisou Rodrigo Oliveira, manifestando a convicção de que “as novas gerações continuarão ligadas às suas origens e orgulhosas dos Açores, que são a terra dos seus pais e avós, mas também e sempre de todos os descendentes de Açorianos”.



GaCS

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