quarta-feira, 17 de março de 2010

Fundação Ilídio Pinho distingue dois projectos açorianos de investigação



As professoras coordenadoras dos dois projectos açorianos seleccionados, em Janeiro, pelo júri do prémio “Ciência na Escola”, da Fundação Ilídio Pinho, recebem quinta-feira um diploma de mérito e dinheiro para pôr em marcha a investigação.

A cerimónia decorre pelas 9:30 na Escola da Terra Chã, na ilha Terceira e vai contar com representantes da Direcção Regional da Educação e Formação, do Banco Espírito Santo (BES), da própria Fundação Ilídio Pinho e do presidente do Conselho Executivo da Tomás de Borba.

O prémio da Fundação Ilídio Pinho, que já vai na oitava edição, visa estimular o interesse das crianças e jovens de todos os níveis de ensino pela Ciência e Tecnologia, através do apoio ao desenvolvimento de projectos inovadores de educação/formação.

Os projectos seleccionados, a funcionar como uma extensão dos programas curriculares, deverão ter um carácter eminentemente prático, permitindo que os estudantes sejam envolvidos em experiências e trabalhos de grupo que lhes permitam conhecer e apreciar a importância do conhecimento científico.

Ambos os projectos açorianos seleccionados estão directamente relacionados com a catástrofe natural ocorrida no concelho da Praia da Vitória em Dezembro devido à chuva.

“Quem faz a chuva?” é a pergunta que os alunos do pré-escolar da EB1/JI Prof. Maximino F. Rocha vão procurar responder nos próximos meses, sob a coordenação de Maria da Conceição Godinho, através de filmagens, fotografias e construção de um terrário, entre outras actividades.

Já as turmas do 1º ciclo do Ensino Básico, da mesma escola, mas sob a coordenação de Anabela Santos, pretendem perceber qual é a causa das inundações ocorridas na freguesia da Agualva a 15 de Dezembro, daí o nome do projecto “A água e o tempo”.

O concurso, cujo tema deste ano é “Artes da Física”, compreende quatro escalões, abrangendo alunos do pré-escolar ao secundário.

Para por em marcha os projectos seleccionados na primeira fase do concurso a Fundação Ilídio Pinho, conjuntamente com o Ministério da Educação e o Banco Espírito Santo (BES) atribuem 200 euros aos alunos do pré-escolar e 300 euros aos do 1º ciclo do Ensino Básico.

Em Maio todos os candidatos devem apresentar um relatório final de execução do respectivo projecto para que em Junho o júri nacional deste prémio reúna e escolha os grandes vencedores nas quatro categorias.

O valor global do prémio final a dividir pelas quatro categorias atinge os 100 mil euros.


GaCS/RM

Sem comentários: