
O Secretário Regional da Saúde elogiou hoje o papel determinante dos enfermeiros na construção de um novo edifício da Saúde nos Açores. “É com gosto que vemos jovens enfermeiros açorianos a ajudarem-nos nessa construção”, disse Miguel Correia no discurso proferido na cerimónia solene de vinculação à profissão, promovida pela Secção Regional dos Açores da Ordem dos Enfermeiros.
O Secretário Regional da Saúde deu como exemplos o Enfermeiro de Família, os programas “Nova Meta” e “Xpressa-te” e as equipas de cuidados domiciliários, onde os enfermeiros têm um papel determinante. Como também irão desempenhar um papel importante no Centro de Reabilitação Juvenil, que vai ser construído pelo Governo Regional direccionado para jovens dependentes em regime de internamento e ambulatório.
Referindo-se à profissão que agora abraçam, Miguel Correia reconheceu que se atravessam momentos difíceis, constatando-se que existem muitos profissionais de enfermagem dispostos a virem trabalhar para os Açores, muitos deles com boa experiência. Mesmo assim, disse, nos Açores “continua a existir um espaço importante para o exercício da enfermagem”.
O Secretário Regional da Saúde lembrou que, em 2007, se admitiram 58 enfermeiros, em 2008, por redução de horários acrescidos, foram contratados 264 enfermeiros, em 2009 entraram mais 72 enfermeiros e já este ano foram admitidos 101 enfermeiros, muitos deles jovens, 37 dos quais no Hospital de Ponta Delgada para permitir a reorganização dos horários e viabilizar o processo de contenção de custos naquela unidade.
Miguel Correia lembrou que esta é, aliás, uma das razões que justifica o processo de contenção de custos, exactamente “para que se possa continuar a investir na saúde e para que os hospitais e centros de saúde da Região continuem a ser espaços de oportunidades de emprego”.
Presentemente, existem cerca de 1400 enfermeiros no Serviço Regional de Saúde.
O Secretário Regional da Saúde frisou, de igual modo, que quem entra agora numa vida profissional na área da saúde não vai apenas desempenhar uma função técnica num serviço de uma qualquer unidade de saúde, “vai servir os cidadãos”.
Devem, por isso, disse Miguel Correia, “nunca esquecer a humanização dos cuidados que prestarem e o relacionamento com os colegas e com os demais profissionais de saúde, promovendo um ambiente de trabalho são e um bom ambiente para a reabilitação do doente”.
GaCS/RC







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