O Director Regional dos Equipamentos e Transportes Terrestres consignou hoje, na ilha das Flores, a empreitada de beneficiação de 17 quilómetros de estradas regionais, um investimento público de 4,5 milhões de euros. A partir de hoje dão-se início aos trabalhos de construção desta intervenção a cargo do consórcio regional Tecnovia Açores e Somague Ediçor, com um prazo de execução de 15 meses. Está também já contratualizada a prestação de serviços para a fiscalização da obra. De acordo com Miguel Costa, a Secretaria Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos mantém, desta forma, a grande aposta na melhoria das estradas regionais na ilha das Flores. “Até 1996 nenhum quilómetro de estrada tinha sido reabilitado e que a partir desse ano, com os governos do PS, começou uma verdadeira revolução na ilha com reabilitações que permitem segurança, conforto e modernidade aos utilizadores”, sublinhou. O investimento global da última década, 17,5 milhões de euros, permitiu a reabilitação de 85 por cento da rede viária das Flores e com a conclusão da empreitada consignada hoje faltarão apenas mais 15 quilómetros de estradas regionais para concluir a reabilitação total das estradas regionais. Miguel Costa frisou, no entanto, que esses quilómetros que faltam intervir serão, a médio prazo, também alvo de uma intervenção “mas actualmente ainda oferecem condições de segurança e circulação, por isso avançamos com as que eram mais urgentes e cujas reabilitações estão já concluídas”, afirmou. Em complemento de todas estas obras de beneficiação a SRCTE, através da Delegação de ilha, tem sempre, como prioridade, o reforço da sinalização e de equipamentos de segurança, como as guardas metálicas, o que também está previsto no âmbito desta nova empreitada, entre o Alto da Matosa, em Santa Cruz, e a recta das Lajes, ligando os dois concelhos mais ocidentais da Europa. O Director Regional referiu ainda que as estradas regionais das Flores são “verdadeiros jardins. Há uma preocupação constante dos serviços de ilha de manterem e preservarem a integração paisagística das estradas”. Miguel Costa relembrou, a propósito, que todas as obras públicas rodoviárias têm em comum a integração paisagística das sobras da estrada, uma das prioridades da tutela ao nível dos Equipamentos. GaCS/VS







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