terça-feira, 5 de abril de 2011

Região cada vez mais preparada para responder a catástrofes

Os Açores estão cada vez mais preparados para responder a situações de catástrofe, graças ao contínuo aprofundamento de procedimentos e medidas de protecção civil.

A afirmação é do Secretário Regional da Ciência Tecnologia e Equipamentos, que falava, em Angra do Heroísmo, na apresentação do Plano de Prevenção de Derrocadas, um novo instrumento de resposta a situações de deslizamentos de terras.

“Com este plano demonstramos que estamos a ficar cada vez mais bem preparados para responder às solicitações das características especiais dos Açores do ponto de vista sísmico, vulcânico e da precipitação”, sublinhou José Contente.

O governante adiantou que outros planos específicos vão ser concretizados, abrangendo as áreas de maior risco no Arquipélago, como são os casos de sismos e inundações.

“Estamos a avançar com planos especiais para responder a problemas específicos”, disse José Contente, acrescentando que esse conjunto de normas e orientações “vai melhorar a resposta do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores” indo além do que é exigido pelas directivas da União Europeia”.

Os Açores cumprem, segundo sublinhou o Secretário Regional, “os três princípios europeus”, recomendados para estas situações, que são a solidariedade, a subsidiariedade e a prevenção.

José Contente deixou, ainda, um alerta para a necessidade de os planos municipais de protecção civil deverem ser “testados continuamente”, para uma maior eficácia nas respostas, em caso de sinistro.

O Plano de Prevenção para as Derrocadas prevê a activação de meios a partir de mensagens automáticas enviadas, quando é dado o alarme de uma catástrofe, para 27 especialistas que, em colaboração com a Força Aérea Portuguesa, está apta a deslocar-se no espaço máximo de uma hora para qualquer ponto do arquipélago.

Fazem parte desta equipa elementos dos Bombeiros, do SRPCBA, militares, das forças de segurança, incluindo equipas da GNR com cães de busca, do Instituto de Acção Social e Direcções Regionais da Habitação e da Saúde.

O esquema previsto no plano prevê a activação sucessiva de meios de resposta inicial, municipal, regional, nacional e até internacional, conforme a gravidade das situações.


GaCS/FA

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