segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Carlos César sublinha que é boa para os Açores a ênfase conferida por José Sócrates à economia do mar



Carlos César considera importante a coincidência de opiniões do presidente da República e do primeiro-ministro sobre os principais desafios que se colocam ao governo do país, designadamente o crescimento económico, a melhoria da competitividade da economia portuguesa e a assistência e superação das dificuldades de muitos agregados familiares em Portugal.

Falando em Lisboa, no final da cerimónia de tomada de posse do XVIII Governo da República – durante a qual Cavaco Silva e José Sócrates, nas suas intervenções, convergiram na análise dos desafios que se apresentam ao novo executivo e reafirmaram propósitos de colaboração institucional – o presidente do Governo dos Açores acrescentou que essa conjugação de esforços vai permitir “mobilizar os recursos públicos e o espírito empreendedor do país e para vencermos esses desafios.”

O governante açoriano não deixou de sublinhar, no entanto, tratar-se de uma tarefa difícil, quer pela minoria parlamentar em que assenta o Governo, quer pela necessidade de inculcar confiança e esperança no povo português, em especial nos sectores mais empreendedores.

Carlos César realçou, por outro lado, ter-lhe sido particularmente agradável a ênfase dada pelo primeiro-ministro aos aspectos relativos à economia do mar e à vocação atlântica do país.

Isso quer dizer que “há uma deslocação, do ponto de vista estratégico, da consideração do papel do nosso país – em termos da União Europeia e em termos globais – mais para o lado dos Açores, o que é, evidentemente, não só adequado, mas também agradável, no que nos diz respeito”, afirmou.

O presidente do Governo disse ainda, na ocasião, que, apresentando o novo Governo muita solidez em termos técnicos e políticos, tem condições para desenvolver um bom trabalho, mas isso só resultará se a oposição tiver o mesmo nível de responsabilidade.

“Parece-me que nunca se saberá ao certo, e muito menos agora, quem beneficiará com a queda do Governo. Portanto, em princípio, eu acho que todos partem com a convicção de que este governo deve ser de quatro anos”, concluiu.


Fonte: GaCS/CT

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