
Carlos César reafirmou ontem o empenhamento do Governo dos Açores na requalificação e na valorização do património construído, que nos últimos anos têm sido particularmente significativas.
O presidente do Governo acrescentou que, apesar dos recursos que foram necessários, é sempre com satisfação que regista opiniões positivas sobre obras de restauro em imóveis de inegável valor patrimonial e histórico, como foi o caso recente do Convento de S. Pedro de Alcântara, na ilha do Pico.
Falando na cerimónia de inauguração, no jardim do Palácio de Sant´Ana, da escultura “Parar o Tempo”, da autoria de Rui Chafes, Carlos César sublinhou que esse empenho governamental era um sinal que vai sendo dado “de regeneração do nosso património, de um tempo novo de promoção cultural nos Açores e dos Açores.”
Referiu como exemplos, entre outros, a presença em Madrid de uma grande exposição do escultor de Canto da Maia e o recrutamento de novas competências do exterior, como é o caso de António Pinto Ribeiro, que terá responsabilidades no acervo que integrará o Centro de Expressões Contemporâneas “Arquipélago”, em fase de construção na cidade da Ribeira Grande.

Para o presidente do Governo, a inauguração da peças escultórica que agora fica enriquecer o jardim do Palácio de Sant´Ana, quis significar a nossa homenagem aquilo que sempre valorizou a História dos Açores e que deve continuar a valorizar no futuro: a sua capacidade inventiva, a sua capacidade criativa e a sua qualidade cultural.”
“Parar o Tempo” é uma escultura em aço, que forma um grande círculo negro erguido no jardim, um anel que toca o chão num ponto, para se elevar na amplitude oposta sobre dois varões metálicos.
No seu interior, três exemplares botânicos – uma Phoenix reclinata, um Malvaviscus mexicanum e uma Magnolia grandiflora – tornam-se ainda mais evidentes num jardim de grande riqueza botânica.
Rui Chafes, o autor, é um dos maiores escultores portugueses da actualidade, com reconhecida projecção internacional.
GaCS/CT







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