O Secretário Regional da Economia apelou hoje aos empresários do comércio tradicional da Região para que utilizem “as verbas que se encontram disponíveis no Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores, nomeadamente ao nível dos apoios ao urbanismo comercial, já que eles podem dar um contributo muito significativo para que as empresas possam ultrapassar a turbulência que se vive actualmente motivada pela crise nacional e internacional”.
Vasco Cordeiro, que falava durante a assinatura de um protocolo com Câmara do Comércio e Indústria dos Açores e com as suas três associadas (Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta), destinado à realização de diversas campanhas promocionais durante o ano de 2012, realçou que “estes mecanismos de apoio que estão à disposição dos empresários foram alvo recentemente de uma profunda reformulação, com o objectivo de simplificar a sua atribuição, tornando mais fácil e mais prático o seu aproveitamento”.
Em relação ao protocolo hoje assinado, o governante salientou o facto de se “verificar uma alteração na metodologia até aqui seguida, que concentrava a realização de campanhas promocionais do comércio tradicional no período de Natal, passando agora a abranger iniciativas e medidas desenvolvidas em todo o ano”. Além disso, destacou ainda, “alarga-se o número de promotores que podem aceder a estes apoios. Anteriormente apenas a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores acedia a estas verbas enquanto a partir de agora quer esta, quer por qualquer uma das suas associadas poderá beneficiar dos fundos que são colocados à sua disposição”.
O Secretário Regional da Economia salientou ainda o fato do protocolo se destinar a projectos financiados por fundos comunitários do Proconvergência, motivo pelo qual “aos 75 mil euros agora protocolados, o que o Governo dos Açores faz é potenciar um investimento a desenvolver pelas Câmaras do Comércio que pode chegar a cerca de meio milhão de euros”.
Para Vasco Cordeiro, “a questão que se coloca neste momento não é se estamos ou não estamos isentos desta turbulência toda que se vive a nível da nossa economia. A questão é o que fazemos para ajudar os nossos empresários a ultrapassar esta fase”.
“Neste sentido”, concluiu, “é de salientar o facto deste projecto se desenvolver em parceira com instituições representativas do empresariado e do comércio tradicional já que estas entidades saberão melhor quais as iniciativas que devem ser desenvolvidas para alcançar os objectivos a que nos propomos”.
GaCS
Sem comentários:
Enviar um comentário