
A promoção na eficiência é a solução da Secretaria da Saúde para reduzir os custos no sector, defendeu hoje Miguel Correia, no encontro sobre “Custos Económicos em Saúde” que decorreu, em Angra, por iniciativa da Escola Superior de Enfermagem.
Segundo o secretário regional da Saúde, cada utente representava em 2008 um custo anual de 1.187 euros, um valor superior ao que se registava em 2006, que era de 911 euros.
Mas, para Miguel Correia, “os custos económicos da Saúde são uma consequência dos direitos dos cidadãos”.
No trabalho que apresentou, o secretário da Saúde afirmou que hoje os recursos tendem a ser fixos, enquanto que a procura tende a ser livre e, portanto, a solução para reduzir os custos passa pela eficiência.
Miguel Correia acrescentou que, com a implementação do sistema de informação da saúde, será possível diminuir custos, uma vez que se evitará, por exemplo, a duplicação de exames.
O secretário da Saúde voltou a sublinhar que, apesar do rácio de médicos na Região ser inferior à média do país, isso não impede que existam bons indicadores a nível das consultas e dos internamentos, o que quer dizer que “existe produtividade dos recursos e na forma como estão a ser aplicados na Região”.
Na sua apresentação, Miguel Correia revelou vários dados relativos ao funcionamento do Serviço Regional de Saúde. Em média, num dia normal, inscrevem-se 771 pessoas nas urgências dos centros de saúde, 733 consultam o seu médico de família e 442 inscrevem-se nas urgências hospitalares.
As mesmas estatísticas indicam que 440 pessoas são observadas nas consultas externas dos hospitais, 45 pessoas são consultadas por especialistas hospitalares que se deslocam inter-ilhas e 30 pessoas são operadas nos hospitais. Miguel Correia referiu, ainda, que num dia normal, em média, nascem nove bebés nos hospitais e ocorrem 0,5 transportes aéreos de emergência, nos Açores.
GaCS/RC







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