sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Governo promove estudo para avaliar o bem-estar dos idosos institucionalizados



O Governo açoriano, em parceria com a Universidade dos Açores, vai promover um estudo com o objectivo de avaliar o bem-estar psicológico dos idosos institucionalizados na Região. A decisão foi anunciada hoje pela secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social.

Ana Paula Marques falava, em representação do presidente do Governo, durante a cerimónia de abertura do II Congresso Internacional Envelhecimento (S), na Aula Magna da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada.

O projecto-piloto irá arrancar em São Miguel e tem como finalidade averiguar o grau de satisfação dos idosos nos lares açorianos. “A nossa preocupação é o bem-estar das pessoas”, salientou. A falta de animação social e cultural nos lares foi uma das razões que levou o Governo a realizar este estudo.

A secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social aproveitou ainda a ocasião para referir que actualmente existem nos Açores, ao nível de respostas para a terceira idade, quarenta serviços de apoio ao domicílio, treze centros de dia, cento e vinte nove centros de convívio e quatro unidades de cuidados continuados.

De acordo com Ana Paula Marques, ao longo dos últimos doze anos, o Governo triplicou o número de pessoas abrangidas pelas respostas da acção social, estando actualmente a ser apoiados cerca de vinte e dois mil idosos.

Neste período, o executivo reforçou o rendimento disponível da população idosa através da implementação do Complemento Regional de Pensão, o qual abrange aproximadamente trinta e seis mil pensionistas e do Complemento Solidário para o Idoso, que abrange 2660 beneficiários.

A atribuição de apoios às despesas com medicamentos e exames complementares de diagnóstico a mais de 11800 idosos, foi outra das medidas destacadas.

Criar condições e contextos para que os mais velhos sejam protagonistas do seu próprio destino e participem activamente na comunidade, enquadra-se, no entender de Ana Paula Marques, numa “visão pro-activa”, a qual confere “o direito, como em todas as idades, à igualdade de oportunidades e à participação no processo de desenvolvimento económico, social e cultural. Trata-se da optimização das condições de saúde, participação, segurança e qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem”.

Neste contexto, o Governo tem privilegiado a construção de modalidades integradas, diversificadas e especializadas de intervenção junto dos idosos.

Na concretização desta estratégia, o executivo açoriano tem vindo, igualmente, a privilegiar a construção de equipamentos especializados de intervenção junto dos idosos e a reforçar o apoio social e os cuidados médicos prestados, actuando numa lógica de proximidade, com vista à sua permanência no meio habitual de vida.



GaCS/SM

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