segunda-feira, 18 de julho de 2011

Carlos César realça a importância da qualificação profissional para a empregabilidade





O Presidente do Governo dos Açores enfatizou hoje a importância da qualificação profissional para uma maior empregabilidade, quer entre os jovens que procuram aceder ao mercado do trabalho, quer entre os que se encontram no desemprego.

Carlos César aludiu à grande prioridade que está a ser dada ao ensino profissional em quase todo o mundo desenvolvido – na Alemanha, por exemplo, há tantos alunos no ensino regular quanto no profissional – para dizer que, entre nós, é crescente o número de jovens a frequentarem escolas profissionais.

No entanto, alertou que há que acrescentar um esforço no sentido vencer o desafio da qualidade, “preparando uma geração que, para além do seu potencial de empregabilidade, seja sujeito activo dos novos paradigmas de crescimento e de competitividade com que hoje nos confrontamos.”

Para Carlos César, que presidia á cerimónia do lançamento da primeira pedra da obra de construção das futuras instalações da Escola Profissional do Sindicato de Escritório e Comércio (EPROSEC), “as escolas profissionais devem privilegiar, justamente, a ligação da educação com a empregabilidade, mas devem, sobretudo, ser orientadas de forma cada vez mais competente.”

Na sua opinião, só assim conseguirão ser mais contribuintes de uma cultura humanística, artística e tecnológica, facilitando a inserção na vida activa dos alunos, facultando-lhes informação, contactos e experiências no mundo do trabalho e constituindo-se como centros de uma atitude empreendedora tão necessária nos Açores.

O Presidente do Governo lembrou, a propósito, o grande esforço que o seu executivo tem feito na área da formação profissional, revelando, por exemplo, que todos os anos mais de seis mil jovens estão no ensino profissional, mais de mil estão envolvidos em estratégias de transição para a vida activa, cerca de cem encontram-se em estágios no estrangeiro e mais de mil participam em programas de reconversão ou de certificação profissional.

“Estes números dão uma ideia da dimensão do esforço que está a ser feito. Naturalmente, um esforço que tem e terá, de certeza, uma repercussão positiva no futuro”, sublinhou Carlos César.

E se é necessário, no ensino profissional e no ensino superior, adequar mais os cursos às necessidades do mercado de emprego, para Carlos César não há dúvida de que a qualificação dos jovens açorianos já tem consequências positivas.

“Entre os nossos desempregados, cerca de seis mil são não qualificados, apenas cento e cinquenta são licenciados e menos de cem têm uma formação profissional qualificante”, realçou o Presidente do Governo, para quem isso dá bem nota do valor da qualificação profissional para a empregabilidade.

Ora, como havia já referido na sua intervenção, as futuras instalações da EPROSEC – a implantar na Piedade, Arrifes, segundo um projecto de 8,5 milhões de euros apoiado pelo Governo Regional – irá permitir que aquela escola possa atingir uma frequência de 528 alunos, dispor de muito melhores condições e, desse modo, prosseguir a acção que vem desenvolvendo há já vinte anos e que Carlos César considerou “um forte contributo para a qualificação, em especial, da juventude açoriana.”



GaCS/CT

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