O Presidente do Governo dos Açores comprometeu-se esta tarde a desenvolver o melhor do seu esforço no sentido de “elevar a gastronomia açoriana ao mais alto grau que os aromas e paladares lhe devam conferir e, ainda, defender as suas virtudes e promovê-la enquanto repositório e referencial da tradição dos bons costumes e da identidade cultural dos Açores.”
Carlos César – que acabava de ser entronizado como Confrade de Honra da Confraria dos Gastrónomos dos Açores – disse, na ocasião, que pertencer à referida confraria “quer dizer fazer parte de algo que está muito associado à nossa terra, que encontra na nossa terra a sua génese.”
Frisando não haver nada melhor, para um açoriano, do que defender os Açores, afirmou que também não há nada melhor, para um cidadão, do que assumir a defesa da sociedade onde se integra de forma inteira e plena.
“E também o fazemos, nesta dimensão em que protegemos a nossa produção, em que protegemos os nossos saberes, em que elogiamos e trabalhamos para a nossa qualidade”, acrescentou, para logo vincar que “ a gastronomia é seguramente um domínio em que a defesa da identidade se casa com a da qualidade e, juntas, podem fazer muito melhor.”
Para o Presidente do Governo, estas manifestações cívicas são, por outro lado, importantes do ponto de vista gregário – pelo que devem ser encaradas com a seriedade que merecem –, havendo até, como opinou, lugar para muitas outras.
“É seguramente na senda e no exercício dessas dinâmicas de confraternidade que nós podemos fazer coisas boas e coisas úteis”, afirmou, acentuando que “na nossa terra também faltam confrades e confrarias em muitos lugares e em muitas ocasiões”.
Carlos César, hoje entronizado como Confrade de Honra da Confraria dos Gastrónomos dos Açores, pertence também às confrarias do Chá do Porto Formoso, Atlântica do Chá, do Queijo de S. Jorge, do Vinho Verdelho dos Biscoitos, das Sopas dos Açores, da Panela ao Lume e dos Jornalistas dos Vinhos Portugueses.
GaCS/CT