
Carlos César reafirmou esta tarde, nas Flores, o firme propósito do Governo dos Açores em continuar a promover a valorização do capital humano da região, como factor de desenvolvimento presente e futuro.
Falando na cerimónia de inauguração do Pavilhão Desportivo da Escola Maurício de Freitas, o Presidente do Governo disse que “neste ano em que assinalamos o centenário da implantação da República e em que reafirmamos o desígnio republicano da educação universal e da gratuitidade da escola pública, devemos continuar a fazer tudo o que soubermos e pudermos para, numa região que não nasceu rica e numa terra pequena e pouco populosa como a nossa, fomentarmos as oportunidades de inovação e de sucesso mediante a valorização das pessoas através do sistema educativo.”
O governante recordou que já se avançou muito na área da educação, mas “concretizar a universalização da frequência da Educação Pré-Escolar e do Ensino Básico e Secundário, alargar as oportunidades de qualificação certificada para os jovens e os adultos, promover a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos e a responsabilização de todos os actores educativos, com destaque para as famílias, os pais e encarregados de educação, são os desafios mais emergentes que se colocam entre nós e que devem motivar as nossas diligências e a nossa acção reformista.”
Como acentuou, são muitos os investimentos em construções no parque escolar, como, por exemplo, a nova escola de Água de Pau, no montante de cerca de 15 milhões de euros; a nova escola da Piedade, com um custo de cerca de 4 milhões; a ampliação da escola básica integrada de Angra do Heroísmo, orçada em 2,7 milhões; as novas instalações da Gaspar Frutuoso, na Ribeira Grande, no montante 14,5 milhões de euros; a requalificação da escola de Rabo de Peixe, num investimento de quase três milhões; a requalificação do bloco sul da Domingos Rebelo, que implica uma aplicação de 6 milhões de euros; a construção da nova escola básica e integrada da Horta, no montante de 9 milhões; e a conclusão das escolas de Ponta Graça e Francisco Ferreira Drumond, investimentos estes que totalizam cerca de 40 milhões de euros.
A par desses investimentos em infra-estruturas, referiu, também – e porque “a boa Escola não se faz apenas com bons edifícios –, o investimento nas tecnologias de informação e comunicação em algumas escolas da Região, que permitiu uma redução significativa do rácio de número de alunos por computador, actualmente na ordem dos sete para um, a generalização progressiva de quadros interactivos, a criação de vários centros audiovisuais e multimédia e a melhoria em geral de estruturas de rede e de comunicações.
A qualidade da oferta da escola pública passa, igualmente, pela actividade desportiva que lhe está associada, tendo Carlos César salientado a progressão que, em geral, se registou na taxa de cobertura de pavilhões desportivos escolares nos Açores, o que permitiu “privilegiar a Educação Física e o desporto nos contextos escolares, e, ao mesmo tempo, satisfazer necessidades de espaços cobertos para uso dos clubes locais, o que tem proporcionado uma boa ocupação e rentabilização destes equipamentos.”
O pavilhão da Escola Básica 2,3 Maurício de Freitas, que representou um investimento de cerca de três milhões de euros, conta com estruturas de apoio e espaços complementares às actividades de Educação Física, com uma galeria para espectadores e respectivas áreas de apoio, servindo, pelo menos, as valências de voleibol, badmington, basquetebol e campo de ténis central para treino.
GaCS/CT







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