
O Vice-Presidente do Governo rejeitou hoje a ideia de que defender os interesses dos Açores no âmbito da futura privatização da ANA Aeroportos de Portugal possa ser entendido como procurar uma “pequena guerrilha” com o Governo da República.
A opinião foi expressa por Sérgio Ávila na Assembleia Legislativa, durante a discussão de um projecto de Resolução do BE sobre a privatização da ANA na Região Autónoma dos Açores.
Aprovado por maioria, o documento, que mereceu também a concordância do Vice-Presidente, recomenda que a Assembleia e o Governo da República efectuem as diligências necessárias no processo de privatização da ANA “para que os custos com os aeroportos nos Açores não sejam, directa ou indirectamente, suportados” pela Região ou pelos açorianos.
A mesma Resolução sugere ainda que os custos com a exploração dos aeroportos de Santa Maria, Ponta Delgada, Horta e Flores sejam “suportados pela empresa ou consórcio que assumir a futura gestão da ANA” e não “através do aumento dos valores das taxas aeroportuárias actualmente cobradas nesses aeroportos”.
Conforme referiu o Vice-Presidente, se fosse para ajustar o custo dos aeroportos dos Açores geridos pela ANA às suas receitas, tal implicaria “automaticamente um aumento médio de 260% das taxas aeroportuárias” no arquipélago.
Defender isto significa estar a procurar “uma guerrilha ou uma pequena guerrilha” com o Governo da República?, questionou Sérgio Ávila.
Para o governante, esta é a posição de sempre do Governo dos Açores, ao contrário de outros, que também já defenderam isso no passado mas que, só porque o Governo da República mudou, têm agora “uma opinião completamente diferente”.
GaCS/FG







Sem comentários:
Enviar um comentário