
O número de utentes sem médico de família nos Açores deverá cair no final do mês para cerca de 38.000, afirmou hoje na Assembleia Legislativa o Secretário Regional da Saúde.
Segundo indicou Miguel Correia, as medidas ultimamente tomadas pelo Governo dos Açores nesta área já possibilitaram “dar médico de família a mais de 16.000 açorianos”.
Para tanto contribuiu a contratação de oito médicos no estrangeiro para virem exercer clínica geral nos Açores, aos quais se juntarão quatro médicos que, em breve, começarão o seu internato médico em vários centros de saúde do arquipélago, abrindo também listas de utentes.
Miguel Correia adiantou igualmente que o Governo está a discutir um Acordo Colectivo de Trabalho com os médicos e que uma das propostas da Secretaria Regional da Saúde “é precisamente a criação de um incentivo remuneratório para o alargamento das listas de utentes”.
Revelou ainda que nos centros de saúde de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Angra do Heroísmo e Praia da Vitória estão a funcionar, em horário pós-laboral, programas de consultas para utentes sem médicos de família, com vista a melhorar a acessibilidade dos cidadãos ao Serviço Regional de Saúde.
Como se pode constatar, “o Governo tem feito o seu trabalho nesta matéria e tem tido resultados efectivos”, sublinhou o governante.
Quanto à proposta do PSD de isentar do pagamento de taxas moderadoras os utentes sem médico de família, Miguel Correia disse que tal não fazia sentido, pois seria “um convite às pessoas para não pagarem nada nos hospitais” e para “desistirem do seu médico de família”.
GaCS/FG







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