segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Carlos César sublinha relação irrepreensível dos Açores com as Forças Armadas e diz que é exemplar no contexto nacional


Ao receber esta manhã o Comandante Operacional dos Açores, Tenente-General Alfredo Cruz, em audiência para apresentação de cumprimentos de despedida, o Presidente do Governo Regional afirmou que o seu executivo mantém com as Forças Armadas uma relação irrepreensível.



Carlos César disse mesmo ser sua convicção que essa relação “ é exemplar, no contexto nacional, não só de respeito mútuo, como, sobretudo, de uma colaboração produtiva que se tem manifestado em ocasiões críticas que têm ocorrido, designadamente no plano da proteção civil.”

Para o Presidente do Governo, o entendimento com os militares tem sido evidenciado com muito bons resultados, acreditando, por isso, que “é importante que esta relação seja sempre assinalada pelos seus aspetos positivos e pelo que representa de segurança e de confiança, em relação ao futuro, por parte das populações.”

No entanto, e na sua opinião, vivemos num país que “não respeita ou não considera sempre as suas Forças Armadas.”

O facto, agravado agora por circunstâncias financeiras mais difíceis, leva a que Portugal não entenda que “o investimento no seu reequipamento e na sua credibilização é um investimento, também, na soberania do país e na sua credibilidade e qualidade externas.”

Carlos César defende ser importante que se compreenda, em Portugal, que “o investimento nas Forças Armadas não é um desperdício, mas um investimento nas capacidades nacionais. E, designadamente nesta fase, em que o país tem muitas fragilidades, é bom que conserve as suas instituições com caráter mais histórico sólidas e com as capacidades que são requeridas para o seu bom desempenho.”

Sublinhando, na hora da despedida do Tenente-General Alfredo Cruz, a grande proximidade à população com que o comandante cessante do COA desempenhou as suas funções, o Presidente do Governo enalteceu o seu espírito de diálogo e o respeito que evidenciou pelas instituições autonómicas.



GaCS

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