sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Governo dos Açores trabalha para garantir um crescimento económico aliado à responsabilidade social e ambiental, assegura Vítor Fraga

O Secretário Regional do Turismo e Transportes assegurou hoje, em Bruxelas, que o Governo dos Açores tem vindo a trabalhar para garantir “a compatibilidade entre o crescimento económico e a responsabilidade social e ambiental, transformando a qualidade ambiental num ativo de valor inestimável em termos de competitividade”.

Na intervenção que proferiu na 11.ª edição do Euromeeting, que decorreu no Comité das Regiões, cujos trabalhos foram este ano dedicados ao tema “Turismo 2014-2020 para um Crescimento Sustentável: O Papel das Regiões na Programação dos Fundos Europeus”, Vítor Fraga salientou a intenção do Governo dos Açores de “ter um modelo de desenvolvimento sustentável”, sendo crucial “tirar proveito dos recursos naturais e culturais, com vista a um desenvolvimento equilibrado”.

Para o titular da pasta do Turismo, este é o “elemento-chave para o desenvolvimento do turismo, mantendo o essencial trabalho a nível ambiental e ajudando a preservar o património natural e da biodiversidade”.

Nos Açores, frisou o Secretário Regional, “o desenvolvimento da indústria do turismo, implica a adoção de um modelo de desenvolvimento sustentável, uma vez que os recursos naturais e culturais constituem a base de todas as atividades económicas”.

Assim, sublinhou Vítor Fraga, “têm sido implementadas políticas que têm em conta a preservação do meio ambiente, assumindo que o crescimento da economia e do turismo e também a proteção do meio ambiente são metas compatíveis e complementares”.

A palavra “sustentabilidade” tem sempre estado, aliás, presente na implementação dos projetos e o resultado é o reconhecimento internacional alcançado através de numerosos prémios, como o Quality Coast, a distinção da Paisagem Protegida da Vinha do Pico como Património Mundial da Humanidade ou a classificação da Graciosa, Flores e Corvo, como reservas da Biosfera, ambos pela Unesco, mas também a designação de segundas melhores ilhas do mundo para o turismo sustentável, pela National Geographic, ou ainda a classificação dos Açores como um dos mais singulares destinos, pela Revista Forbes, entre muitos outros.

Vítor Fraga salientou ainda que, hoje em dia, “implementar uma política de turismo sustentável constitui, sem sombra de dúvida, um grande desafio”, implicando “a adoção de uma estratégia que inclua sentido de responsabilidade”, uma vez que “o Turismo depende da preservação integral dos recursos naturais e ambientais para assegurar a criação de empregos altamente qualificados e o desenvolvimento económico”.

Nesse sentido, recordou que a Região, durante a última década e meia de governação, enfrentou um “verdadeiro desafio de crescer sem comprometer os valores ambientais que diferenciam os Açores a partir do resto do mundo”.

O Secretário Regional salientou ainda que os investimentos em infraestruturas realizados pelo Governo dos Açores “foram essenciais para a melhoria da oferta turística e para contribuir, de forma estruturante, para o nosso desenvolvimento sustentável”.

Nesse sentido, destacou “a valiosa contribuição das políticas públicas da Comunidade Europeia” na construção destas infraestruturas, que permitiram “consolidar e diversificar a oferta turística dos Açores”, como o complexo das Portas do Mar, os investimentos realizados na requalificação das lagoas, que permitiram a sua preservação, ou a construção do Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos.

“Os Açores, cientes da grandeza do seu património natural, desenvolveram-se, mas sempre tendo em conta o crescimento sustentável, dando prioridade ao respeito pelos valores ambientais”, afirmou Vítor Fraga, assegurando que este é um caminho que continuará a ser percorrido.



GaCS

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