quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Presidente do Governo dos Açores reafirma determinação na defesa das condições para que RTP e RDP realizem o seu potencial

O Presidente do Governo garantiu hoje a determinação na defesa das condições que permitam ao serviço público de rádio e televisão nos Açores desempenhar a sua função de forma cabal, mas também realizar o potencial de projeção da Região junto das comunidades emigrantes.

Vasco Cordeiro, que falava na Assembleia Legislativa, na Horta, afirmou que o objetivo do Executivo não é a constituição de uma empresa regional ou entrar no capital social de uma empresa pública, em parceria com o Grupo RTP, soluções que são apenas o instrumento para a concretização dos objetivos essenciais neste processo.

“O que o Governo quer é que o serviço público de rádio e televisão nos Açores tenha condições para desempenhar o seu papel cabalmente e para realizar o seu potencial, desde logo, o contributo que pode dar para a projeção dos Açores junto dos EUA e Canadá, fruto da ligação que mantemos com as nossas comunidades”, reafirmou.

O Executivo Regional considera também, segundo Vasco Cordeiro, que este objetivo tem de ser complementado com outra componente fundamental, que passa por assegurar que o centro de decisão passe a ficar na Região.

Depois de salientar que gostaria que este assunto já estivesse resolvido, Vasco Cordeiro reafirmou que o Governo dos Açores “não está fechado numa solução” para a RTP e para a RDP nos Açores.

Na sua intervenção perante os deputados açorianos, o Presidente do Governo adiantou que a recente deslocação do ministro da tutela, Miguel Poiares Maduro, aos Açores permitiu perceber que estão a ser trabalhadas várias soluções, não só ao nível da Administração da RTP, mas também pelo gabinete do próprio ministro.

Segundo Vasco Cordeiro, atualmente, o serviço público de rádio e televisão não dispõe das condições para cumprir cabalmente o seu papel porque não tem os meios e a consideração das especificidades da Região.

“Em abono da verdade, essa situação não é de agora. Já vem de há muitos anos uma atitude sucessiva de alheamento da parte de diversos responsáveis, quer da empresa, quer da tutela, quanto à importância e às especificidades que este serviço público assume na Região”, afirmou o Presidente do Governo.

Anexos:
2013.12.12-PGR-RTP.mp3

GaCS

Sem comentários: