sábado, 21 de dezembro de 2013

Governo Regional atribui "prioridade" à formação de quadros açorianos em assuntos europeus, afirma Rodrigo Oliveira

O Subsecretário Regional da Presidência para as Relações Externas afirmou que a formação de quadros açorianos em assuntos europeus é uma “clara prioridade” do Governo dos Açores, tendo em vista o melhor aproveitamento possível das oportunidades disponibilizadas pela União Europeia.

“No contexto em que nos aproximamos da entrada em vigor de um novo quadro e quando estão em preparação programas de financiamento direto da União Europeia, como o Horizonte 2020, o Erasmus, o COSME, a Europa Criativa ou a Europa para os Cidadãos, é importante que o Governo, a Universidade e outras entidades públicas, mas também os particulares e as empresas, possam aprofundar o seu conhecimento nos processos de candidatura a concursos promovidos diretamente pela União, nos quais temos de encontrar parceiros e sinergias, bem como de competir com um cunho de qualidade e excelência”, frisou Rodrigo Oliveira.

Nesse sentido, considerou que conhecer as estratégias políticas e as diferentes modalidades de financiamentos diretos da União Europeia, encontrar fontes de informação e saber quais as fases que geralmente compõem uma candidatura são “pressupostos e bases essenciais ao sucesso de um projeto, do mesmo modo como o são uma adequada análise, planeamento e preparação das candidaturas, dos orçamentos e, posteriormente, dos relatórios de execução”.

Rodrigo Oliveira, que falava sexta-feira no encerramento do Curso Intensivo de Organização e Gestão de Projetos Europeus, uma iniciativa da Universidade dos Açores em parceria com o Governo Regional, frisou que “assume uma clara prioridade a formação de quadros da Região em assuntos europeus como meio de fomentar o interesse não apenas pelo estudo dessas matérias, não apenas pelo conhecimento teórico, mas essencialmente pela sua aplicabilidade prática”.

Na sua intervenção, Rodrigo Oliveira desvalorizou a ultraperiferia como obstáculo desmobilizador do acesso a programas europeus alargados, frisando que os constrangimentos “serão certamente minimizados pela qualidade das candidaturas que soubermos apresentar, mas ainda mais pela solidez e pertinência das parcerias que conseguirmos estabelecer com o resto da Europa e do mundo”.

“Tendo este curso, como seu objetivo primeiro dotar os seus participantes dos conhecimentos básicos das técnicas necessárias para conceber e apresentar um projeto, estou certo que, no final destes três dias de formação, os nossos participantes estão mais aptos a formalizar uma candidatura que seja submetida, com sucesso, não apenas às instituições da União Europeia mas a outras organizações de índole regional, nacional ou internacional”, concluiu Rodrigo Oliveira.


GaCS

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