sexta-feira, 24 de julho de 2015

Rede de Centros Ambientais vai ser beneficiada e ampliada, afirma Luís Neto Viveiros

O Governo dos Açores tem em curso três obras de construção e beneficiação na Rede de Centros Ambientais, no valor de cerca de um milhão de euros, com o objetivo de diversificar a oferta instalada e dar resposta ao aumento do número de visitantes, que cresceu 28% no primeiro semestre deste ano, por comparação com o mesmo período de 2014.

“Ao todo, nestes meses e ainda na chamada época baixa, mais de 21.500 pessoas, maioritariamente de nacionalidade portuguesa e nórdica, visitaram a Rede de Centros Ambientais dos Açores que, em 2014, já ultrapassou a fasquia dos 100 mil visitantes”, afirmou hoje, no Corvo, o Secretário Regional da Agricultura e Ambiente.

Luís Neto Viveiros, que falava na cerimónia de inauguração da obra de reabilitação de uma atafona tradicional, a que assistiu o Presidente do Governo, Vasco Cordeiro, frisou que foi “devido a esse significativo aumento”, que “também está a contribuir para a sustentabilidade do funcionamento dos Centros, por via do aumento de receitas”, que o Governo dos Açores determinou a realização de novas empreitadas.

Nesse sentido, serão lançadas ainda este ano as obras de reabilitação da Fábrica da Baleia do Porto Pim, no Faial, e de construção da zona de apoio às descidas e parque de estacionamento da Casa da Montanha, no Pico, num montante global estimado de 1,4 milhões de euros.

Em curso, estão obras de transformação de um armazém típico para exposição da cultura da vinha, no Pico, e as construções da Casa dos Fósseis, em Santa Maria, e do Centro de Interpretação da Cultura do Ananás, em São Miguel.

O Secretário Regional destacou que estes Centros se constituem “como importantes promotores dos valores paisagísticos e culturais, mas também como elementos incontornáveis da animação e da promoção turística da Região”, acrescentando que proporcionam ainda “mais e novas oportunidades de negócio e criação de postos de trabalho no setor privado”.

Desde logo, frisou, através da concessão de espaços de lazer e restauração ou por via da melhoria de condições para os serviços prestados como, por exemplo, pelos guias da Montanha.

O titular da pasta do Ambiente realçou também que são já mais de 90 as empresas regionais de animação turística, alojamento e restauração, entre outras, que, em toda a Região, se constituíram como parceiros dos Parques Naturais de Ilha, “beneficiando da valorização e notoriedade dos seus produtos e serviços, através da promoção e da atribuição de um selo de reconhecimento de excelência”.

A recuperação da última ‘atafona de canada’ do Corvo, moinho usado para a farinação, após a sua aquisição pela Região, constitui mais um motivo de interesse para quem visita a ilha e o seu Centro de Interpretação Ambiental e Cultural.

“Numa ilha classificada como Reserva da Biosfera, esta preservação e esta homenagem à harmonia entre a vivência do Homem e o Meio assume um significado redobrado", afirmou Neto Viveiros, nesta cerimónia que decorreu no âmbito da Visita Estatutária ao Corvo.

Anexos:
2015.07.24-SRAA-AtafonaCorvo.mp3

GaCS

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