quinta-feira, 25 de julho de 2013

Governo apresenta o Fundo de Investimento de Apoio ao Empreendedorismo nos Açores

O Vice-Presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, presidiu hoje, na Praia da Vitória à abertura de um workshop sobre como utilizar o capital de risco e o Fundo de Investimento de Apoio ao Empreendedorismo nos Açores (FIAEA).

Falando na ocasião, o governante sublinhou que, apesar do período de dificuldades que as empresas atravessam, “o novo Quadro Financeiro Plurianual, para o período de 2014-2020, abre novas perspetivas para reforçar o desenvolvimento da nossa Região”.

Entretanto, lembrou, o Governo dos Açores “tem dinamizado um vasto conjunto de medidas que têm ajudado a criar condições às nossas empresas para que possam ultrapassar as suas dificuldades”.

A Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial “que estamos a executar desde o início do ano”, com o Plano Estratégico para o Fomento do Empreendedorismo na Região Autónoma dos Açores, a vigorar no período 2013-2016, e outras iniciativas dirigidas a alterações estruturais do contexto empresarial, desde a fase de fomento do empreendedorismo, à fase de estruturas, como incubadoras e serviços de apoio ao acompanhamento e expansão do negócio, fazem parte dessa estratégia.

Sobre o Fundo de Capital de Risco FCR FIAEA – Fundo de Investimento de Apoio ao Empreendedorismo nos Açores, Sérgio Ávila adiantou que tem uma dotação inicial de um milhão de euros, dos quais a Região subscreveu novecentos mil euros (90%), em parceria com a sociedade de capital de risco Portugal Capital Ventures, que é detentora de 10% de unidades de participação e, simultaneamente, a entidade gestora.

“O património do Fundo destina-se, prioritariamente, à tomada de participações, por tempo limitado, em micro, pequenas e médias empresas com projetos ou iniciativas em áreas estratégicas para os Açores”, esclareceu.

Entre essas áreas, indicou o turismo, a saúde e bem-estar, as ciências do mar e aquacultura, as tecnologias agroalimentares, oambiente, as energias renováveis, a biotecnologia, as tecnologias da informação e comunicação e a investigação.

O Vice-Presidente do Governo deixou claro que este fundo “está direcionado não para operações de concentração ou de reestruturação financeira mas sim para operações com perspetivas de rentabilidade, que têm de ser geridas numa ótica comercial, na qual são relevados objetivos de criação de valor, de apoio à gestão, de definição de estratégias, de estabelecimento de contactos e de internacionalização”.

O FIAEA tem como objetivo, prioritário a tomada de participações em micro e pequenas e médias empresas sediadas ou a implementar nos Açores, em projetos que correspondam a quatro objectivos, o primeiro dos quais serem projetos de investimento “em empresas na fase inicial da sua vida, “early stages”, “startups” e “spin-offs” que apresentem potencial de valorização, quer através da sua tecnologia única ou de uma componente de inovação”.

Os projetos têm que ter, também, carácter inovador desenvolvidos por empresas com menos de três anos de actividade, referirem-se à produção de bens transacionáveis de caráter inovador na Região e promoverem o reforço da capacidade de exportação ou redução de importações da Região Autónoma dos Açores.

As decisões de investimento do FIAEA baseiam-se nos Planos de Negócio, apreciados pelo Comité de Investimentos do Fundo e, quando aplicável, em outros elementos de análise referentes a cada projeto e sustentadas em perspetivas de rendibilidade e de viabilidade, num montante máximo de 100 mil euros, em cada 12 meses, por cada participada.


Anexos:

2013.07.25-VP-FIAEA.MP3

GaCS

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