quinta-feira, 9 de julho de 2015

Avelino Meneses realça papel dos mediadores EPIS na promoção do sucesso escolar nos Açores

O Secretário Regional da Educação e Cultura considerou hoje, em Lisboa, que a curta experiência do Programa EPIS (Empresários Pela Inclusão Social), que registou neste ano letivo nos Açores um crescimento de 800% de escolas aderentes, "não permite fazer um balanço definitivo".

Avelino Meneses, que falava à margem do 'Encontro EPIS 2015 – A Construir o Futuro', que serviu para fazer um balanço à atividade desenvolvida por este programa no continente desde 2006, manifestou a expetativa de que no próximo ano letivo “aumentem as experiências EPIS” nos Açores, no âmbito do desenvolvimento do ProSucesso - Programa de Promoção do Sucesso Escolar.

“Nos Açores, o EPIS tem uma história ainda curta que impede a realização de um balanço. Começou com uma experiência pioneira na Madalena, no Pico, em 2013/2014 e foi alargada no ano letivo que agora termina a mais oito escolas de S. Miguel e Terceira”, salientou.

Segundo o Secretário Regional, “neste ano de arranque procedeu-se fundamentalmente à realização do diagnóstico”, acrescentando, no entanto, que “surgem já, episodicamente, sinais de melhoria, quer em matéria de maior assiduidade, quer em matéria de maior sucesso”, nos cerca de 600 alunos que são acompanhados pelos mediadores EPIS na Região.

A propósito da missão EPIS, Avelino Meneses frisou que “antigamente, um curso era uma solução de vida, hoje um curso não é uma solução de vida, mas é um instrumento de construção de carreiras de sucesso”.

“A formação equivale sempre à melhor defesa dos jovem cidadão na sociedade do futuro. Por isso, importa incutir no espírito dos mais novos a convicção de que vale a pena estudar”, frisou.

Para Avelino Meneses, “nesta época de escolaridade obrigatória alargada, a tarefa é hercúlea, porque a motivação de uns tantos bafejados pela sorte ou pela vontade coexiste com a desmotivação de muitos mais, vítimas da incúria e da impotência”.

O Secretário Regional frisou, no entanto, que “a sociedade democrática é uma sociedade que não admite a exclusão e é, precisamente, aqui que sobressai a importância dos mediadores EPIS”.

“Na articulação entre as escolas, as famílias e as comunidades, eles conferem confiança, método e autonomia aos estudantes em risco, contribuindo para a promoção do êxito”, afirmou, acrescentando que “numa palavra, eles são arautos de uma sociedade melhor”.

Anexos:
2015.07.09-SREC-EPISAcores.mp3

GaCS

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