terça-feira, 14 de julho de 2015

Desfecho do Conselho Europeu de Ministros da Agricultura não foi satisfatório, afirma Luís Neto Viveiros

O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente afirmou hoje, na Graciosa, que o desfecho do Conselho Europeu de Ministros da Agricultura “não foi satisfatório”, tendo o Comissário Europeu Phil Hogan mantido uma postura intransigente relativamente à adoção de medidas excecionais pedidas para o setor do leite por quase duas dezenas de Estados-Membros.

Luís Neto Viveiros salientou que “embora tenham ficado compromissos para que o assunto seja retomado” no próximo Conselho, a realizar em setembro, o que “poderá revelar alguma abertura”, existe uma “necessidade imperiosa de que a Comissão tome medidas excecionais”, numa situação que é excecional e de particular impacto nos Açores.

“Não pode continuar a alhear-se deste problema”, frisou, assegurando que a Região continuará, em todos os fóruns, “a fazer valer a sua posição, a insistir na sua posição”.

Para o titular da pasta da Agricultura, que também lamentou o anúncio do prolongamento do embargo russo por mais um ano, a decisão tomada segunda-feira em Bruxelas de prorrogar para além de setembro o regime de ajuda ao armazenamento privado para a manteiga, o leite desnatado em pó e certos queijos, a que os empresários regionais podem aceder através do IFAP, também já não é suficiente face à situação dos mercados e à sua desregulação.

Apesar das ajudas extraordinárias atribuídas aos produtores de leite dos países bálticos e da Finlândia, no montante de 41 milhões de euros, estes países solicitaram segunda-feira mais medidas temporárias para fazer face à descida de preços, reivindicação que é partilhada, entre outros, pela França, Espanha e Inglaterra.

Neto Viveiros, que falava à margem de uma visita a uma exploração leiteira, no Pontal, na freguesia de Guadalupe, considerou que este projeto de primeira instalação de uma jovem agricultura graciosense, cofinanciado pelo PRORURAL, reflete o investimento que se tem realizado na modernização.

“Tornando-a mais competitiva, conjugando um conjunto de investimentos em equipamentos, numa sala de ordenha moderna, que permite produzir com melhor qualidade, com melhores condições”, frisou o Secretário Regional.

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GaCS

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