terça-feira, 7 de julho de 2015

Indicadores económicos da Região são positivos, mas não satisfazem ainda o Governo dos Açores, afirma Sérgio Ávila

O Vice-Presidente do Governo dos Açores contestou hoje, na Horta, a leitura negativa da situação económica e social da Região feita pela oposição parlamentar, sublinhando que não sido referido “um único indicador que tivesse piorado ao longo do último ano”.

“Os indicadores, as estatísticas que serviram de arma de arremesso político contra este Governo, nesta Assembleia, durante um período de tempo, agora são só números e já não interessam, não são relevantes, não são aqui referidos”, afirmou Sérgio Ávila, frisando que a oposição iria ter de ouvi-los, "pois refletem a realidade da Região”.

Sérgio Ávila, que falava na Assembleia Legislativa, no debate suscitado por uma interpelação sobre o modelo de desenvolvimento económico e social dos Açores, começou por aludir ao desemprego, refutando que a descida da respetiva taxa se tivesse ficado a dever à emigração.

“A taxa de desemprego registou a maior redução, a nível nacional, no último ano, com a população ativa a aumentar”, afirmou, acrescentando que foi mesmo “a que mais aumentou no contexto nacional”.

O Vice-Presidente do Governo lembrou que os Açores registaram uma diminuição de 3,1 pontos percentuais em 2014 e foram a única região do país em que, no último trimestre, continuou a haver redução do desemprego.

“No espaço de um ano houve mais 5.536 Açorianos empregados, ou seja, menos 15,7 por cento, e a taxa anual de crescimento do emprego foi a maior desde o segundo trimestre de 2001”, afirmou, realçando que “há 13 anos que não se verificava uma taxa anual de crescimento do emprego tão elevada”.

Por outro lado, salientou que a população empregada é, neste momento, “a mais elevada desde o terceiro trimestre de 2011”, acrescentando que a taxa de desemprego jovem registou uma redução de 8,2 pontos percentuais, “a maior do país.”

Na sua intervenção, o Vice-Presidente acentuou também que o número de desempregados inscritos nos centros de emprego “é o mais baixo dos últimos 30 meses”.

“Foram estes alguns dos dados que fizeram com que que, ainda na semana passada, no âmbito do Conselho Regional de Concertação Estratégica, todos os parceiros sociais tivessem sido unânimes sobre a evolução positiva de todos os indicadores económicos e sociais, perspetivando para o futuro uma evolução ainda mais positiva”, disse.

Apesar disso, Sérgio Ávila frisou que, para o Governo Regional, “os Açorianos não são números” e, por isso, assegurou que “enquanto houver um Açoriano desempregado, há uma batalha para vencer, exigindo o máximo do nosso esforço, o máximo da nossa capacidade, o máximo dos nossos recursos”.


O Vice-Presidente do Governo salientou, no entanto, que o Executivo tem “a certeza de que o percurso que já fizemos reforça-nos a convicção de que, estando no caminho certo, é preciso fazer mais e melhor para que a felicidade que já chegou aos Açorianos que voltaram a ter emprego chegue àqueles que ainda não têm emprego”.

Anexos:
2015.07.07-VPGR-IndicadoresEconómicosDebateInterpelaçãoBE.mp3

GaCS

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