terça-feira, 24 de maio de 2011

Carlos César muito satisfeito com o sucesso da recuperação económica da fábrica de conservas Santa Catarina



O Presidente do Governo os Açores disse esta tarde que o “sucesso da Fábrica de Santa Catarina não era possível se os seus trabalhadores e trabalhadoras não tivessem sido, simultaneamente, pacientes e obreiros, se não tivessem percebido que estava nas suas mãos boa parte do sucesso que era preciso aqui ter.”

O governante visitava, na ilha de S. Jorge, a unidade industrial produtora de conservas de atum – intervencionada pelo Governo Regional em 2009 na sequência de graves problemas de sustentabilidade económica que ameaçavam o seu fecho e o desemprego de cerca de setenta trabalhadores – e não escondeu o seu regozijo por essa visita estar a decorrer, agora, “com outro sentido de esperança e com outro horizonte.”

Recordando que a Fábrica de Santa Catarina recupera da situação difícil em que se encontrava graças à persistência do Governo em ajudar e ao facto de os trabalhadores quererem ajudar-se a si próprios, Carlos César disse não ter dúvidas de que “o sucesso desta empresa é o resultado do acréscimo de produtividade verificado e da consciência dos seus trabalhadores.”

Daí a alegria que confessou estar a sentir, tanto mais que eram bem diferentes os pressupostos que rodeavam esta sua passagem pela conserveira.

“Uma coisa é vir um dia inaugurar um edifício, outra coisa é vir um dia visitar-vos, vendo-os a trabalhar e a produzir – e ter sempre escondida a dúvida sobre se na próxima visita haveria alguém para ver –; e outra coisa é vir hoje aqui e não ter necessidade de ir lá dentro, porque sei que o que se passa lá dentro já não é só o presente, é o futuro”, afirmou.

E esse futuro, conclui o Presidente do Governo, não é apenas o da fábrica que visitava ou da sua produção, que é emblemática dos Açores, mas também o futuro das famílias dos trabalhadores.

Quando foi intervencionada, a Fábrica de Santa Catarina laborava 501 toneladas de atum, das quais 145 toneladas de atum capturado nos Açores; em 2010 foram laboradas 1343 toneladas, das quais 646 toneladas com origem nos Açores; neste ano de 2011 já foram laboradas 621 toneladas de atum, todo ele proveniente dos Açores.

A unidade industrial passou de 65 trabalhadores, na maioria do sexo feminino, no ano de 2008, para os actuais 132 postos de trabalho, também ocupados, na sua grande maioria, por mulheres.



GaCS/CT

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