sexta-feira, 27 de maio de 2011

Central Geotérmica da Ribeira Grande é uma referência mundial



A Central Geotérmica da Ribeira Grande é uma central de referência não apenas nos Açores mas, também, a nível internacional, considerou, esta tarde, na Ribeira Grande o Secretário Regional do Ambiente e do Mar.


Actualmente, revelou Álamo Meneses, a produção geotérmica na ilha de S. Miguel coloca-nos comparativamente, na tabela das regiões que maior uso fazem desse tipo de energia, acima de nós há apenas o caso da Islândia e de El Salvador.
O Secretário Regional do Ambiente e do Mar falava no final de uma visita à Central Geotérmica da Ribeira Grande, onde acompanhou a Presidente da Assembleia das Regiões da Europa, Michèle Sabban.
Na ocasião, referiu o governante, que esta visita tem especial importância porque permitiu fazer uma análise e uma comparação em termos das políticas globais de energia, não só ao nível da geotermia mas, igualmente nas outras energias.
Nessa linha, esta deslocação permitiu mostrar na prática como uma estrutura destas funciona e evidenciar a modernidade do sistema energético açoriano, que é uma referência a nível mundial, considerou Álamo Meneses.
Cada vez mais a visibilidade dos Açores depende da qualidade do ambiente, por isso, a Região faz parte de duas organizações bastante representativas nesta matéria, é o caso da “R20”, uma organização internacional que tem regiões e Estados-Membros um pouco por todo o mundo, e o “Pacto das Ilhas”, que reúne um conjunto muito alargado de ilhas do continente europeu.
Nesta última, segundo relevou, a Região assumiu dois compromissos, por um lado, adoptar uma política responsável no nosso próprio território e por outro, promover uma política de partilha de tecnologia e de experiência com os outros membros e esta visita, representa um das obrigações assumidas, que passa por trazer as outras regiões a conhecer o que nós fazemos e também receber deles as experiências e os conhecimentos.
Para o Secretário Regional do Ambiente e do Mar há neste momento soluções diversas para o problema energético, nós temos muito que aprender com os outros Estados, assim como eles podem beneficiar aprendendo com a nossa experiência, que já tem algumas décadas e é um sucesso.



GaCS/LM

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