
As Jornadas de Segurança Contra Incêndios em Edifícios, que decorreram esta semana em Angra do Heroísmo, “representam mais um passo na marcha da qualificação dos recursos humanos, é mais um degrau em prol da segurança e da Protecção Civil açorianas”, sublinhou hoje o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos.
José Contente, que falava na sessão de encerramento das Jornadas, sublinhou que o novo regime jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios veio normalizar, em termos de segurança, as disposições técnicas referentes às condições exteriores comuns; ao isolamento e protecção, condições de evacuação e instalações de equipamentos e sistemas de segurança.
As Jornadas, promovidas pelo Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores, reuniram diferentes actores em matéria de segurança, como projectistas, empresários, arquitectos e técnicos para, em conjunto, serem projectadas construções mais seguras e eficazes no combate a incêndios.
O governante referiu, a propósito, que a qualidade da segurança contra o risco de incêndios em edifícios parece já estar a produzir efeitos práticos. Indicadores estatísticos indicam uma diminuição de 17,5 por cento de incêndios em 2010 comparativamente a 2009.
Para este objectivo também contribuiu a alteração à legislação anterior. Actualmente os critérios de segurança contra incêndios são requeridos durante a vida do edifício e não somente na fase de projecto e licenciamento.
Entre os oradores das Jornadas destacam-se reconhecidos técnicos a nível nacional, o que representa “um esforço do Governo Regional em modernizar e actualizar os conhecimentos dos nossos técnicos em prol da nossa segurança”, acrescentou o Secretário Regional.
O governante realçou a importância que o executivo açoriano atribui às questões da Protecção Civil relativamente ao enquadramento geodinâmico dos Açores, “a segurança dos açorianos é e tem sido a matriz das medidas politicas que os governos presididos por Carlos César impulsionaram”, disse.
José Contente frisou ainda que o Serviço Regional de Protecção Civil é praticamente financiado pelo Governo dos Açores, razão segundo a qual “felizmente aqui não temos associações prestes a fechar, mas sentimos necessidade de dizer às nossas associações que hoje em dia elas devem ser geridas como uma empresa, com uma gestão responsável e de racionalização dos dinheiros públicos”.
GaCS/VS
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