
O Vice-presidente do Governo dos Açores assegurou hoje, na Horta, que cada açoriano deve menos cinco vezes do que cada madeirense e menos seis vezes do que cada português.
A informação foi avançada por Sérgio Ávila na Assembleia Legislativa, no âmbito da discussão de duas iniciativas legislativas do PSD sobre a chamada “transparência das contas públicas”.
Façam-se as contas como se quiser, é esta a nossa realidade, a nossa credibilidade, o nosso rigor e a nossa transparência, argumentou o governante.
Sérgio Ávila instou também o PSD, no caso deste partido ter dúvidas sobre o rigor e transparência das contas públicas regionais, a questionar a “troika”, o Governo da República, o Instituto Nacional de Estatística, o Tribunal de Contas, o Banco de Portugal e o Ministro das Finanças. “Perguntem a essas entidades!”, desafiou o Vice-Presidente do Governo.
Quanto às iniciativas do PSD, ambas aprovadas pelo parlamento, Sérgio Ávila adiantou que àquelas propostas o PS “acrescentou ainda mais informação e mais transparência”, numa clara demonstração de que o Governo açoriano “é pela transparência e pelo rigor”.
O governante sublinhou, porém, que a transparência e o rigor “não se fazem apenas com propostas legislativas”, mas “também com as declarações que se fazem sobre as matérias de que falamos”.
A este propósito, o Vice-presidente denunciou o que disse ser um “exemplo claro de falta de transparência” e de “falta de honestidade intelectual” da líder do PSD/A, ao ter afirmado ontem publicamente que o financiamento da saúde em 2012 seria de 22 milhões de euros.
“Isto é lamentável, isto é um exemplo claro de falta de transparência, isto é um exemplo claro de uma forma de fazer política que tenta enganar os açorianos e que tenta iludir a realidade”, afirmou Sérgio Ávila, adiantando que o Orçamento da Região para o próximo ano destina à saúde não 22 milhões de euros mais sim mais de 239 milhões de euros.







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