“Os objectivos que estão agora presentes, quer através da norma internacional, quer através da sua incorporação no direito europeu e no direito nacional em relação a essa nova ética responsabilidade social, estão muito associadas à nossa forma de estar nos Açores”. Esta opinião de Carlos César foi manifestada hoje em declarações aos jornalistas, após ter recebido em audiência no Palácio de Sant`Ana a Direcção da Associação Portuguesa de Ética Empresarial e o seu Presidente, Mário Parra da Silva.
Mesmo assim, Carlos César pretende ir mais longe nesta matéria e, tal como a Associação, entende que “fazer um estudo detalhado das nossas referências em termos de responsabilidade e de ética social, percebermos onde podemos ir mais além, pode constituir não só um benefício para todos os actores económicos e sociais na Região como também um acréscimo de competitividade pela nossa certificação em relação a mercados externos numa altura em que isso representa cada vez mais uma vantagem e não um custo”.
O Presidente do Governo dos Açores recebeu com agrado as indicações e orientações propostas pela Associação e considera que a elas devem estar cada vez mais associados “todos os nossos meios empresariais, o meio académico, as associações e organizações não-governamentais, a administração pública e penso, por isso, que as iniciativas que a Associação Portuguesa de Ética Empresarial pretende desenvolver nos Açores nestes domínios devem encontrar parceiros, designadamente a nível da administração pública mas sobretudo ao nível da iniciativa privada, associativa, dos cidadãos em geral e das empresas, para que tenha sucesso e para que caminhemos no sentido desse novo paradigma”.
Carlos César não quis deixar de agradecer a atenção que a direcção da Associação Portuguesa de Ética Empresarial dedica à consideração em especial da Região Autónoma dos Açores nestes novos contextos e nestas novas exigências, e disse que, da parte do Governo Regional, “a própria ideia que está subjacente ao modelo de desenvolvimento que nos anima e que se afigura viável numa região como a nossa, é um modelo associado às ideias da sustentabilidade, da co-responsabilidade, da defesa de recursos, de uma conduta e de uma ética que nos devem diferenciar para nos fazerem também realçar”.
GaCS







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