Fusão da Associação de Formação Turística e Hoteleira com a ATA concluída no primeiro trimestre do próximo ano

O Governo dos Açores prevê concluir o processo de fusão entre a Associação Açoriana de Formação Turística e Hoteleira (AAFTH) e a Associação de Turismo dos Açores (ATA) durante o primeiro trimestre do próximo ano, revelou hoje, em Ponta Delgada, o Secretário Regional da Economia.

Vasco Cordeiro, que falava durante a assinatura de um protocolo entre o Governo dos Açores e a Associação Açoriana de Formação Turística e Hoteleira, explicou que esta fusão “tem vindo a ser trabalhada por todos os parceiros envolvidos nas duas instituições”, manifestando-se convicto de que daí “resultarão maiores benefícios para o sector do Turismo”, nomeadamente ao nível “de uma maior interacção entre ambas, da criação de sinergias mais fortes, mas também de poupanças e de melhor afectação de recursos”.

Segundo o governante, “trata-se de mais um passo, à semelhança do que tem vindo a ser feito noutras áreas, no âmbito de uma maior concentração de recursos e da presença dos entes públicos nestas áreas associativas e empresariais”, como foi, aliás, o caso da recente fusão das administrações portuárias regionais também conduzida pela Secretaria Regional da Economia.

Para Vasco Cordeiro, este processo, “permitirá, por isso, termos cada vez melhores condições para ultrapassar os desafios que o presente e o futuro nos apresentam”.

O protocolo hoje assinado, no valor de 25 mil euros, tem por objectivo apoiar as acções desenvolvidas pela AAFTH na utilização e promoção de produtos regionais na gastronomia, quer em acções de formação, quer em iniciativas desenvolvidas junto das empresas de restauração.

De acordo com o Secretário Regional da Economia, “este tipo de acções é de grande relevância como se constata pelas cerca de duas dezenas de cursos já organizados em anos anteriores e que contaram com a presença de duas centenas de formandos”. De facto, salientou, “estas acções contribuem para uma maior valorização do sector do Turismo, mas também para uma maior valorização e promoção dos nossos produtos”.

Segundo Vasco Cordeiro, “esta é uma das áreas onde o Governo está muito apostado já que a promoção e a utilização de produtos regionais não se limita apenas aos benefícios que poderão advir para o turismo. De facto, este tipo de acções, por ajudarem à utilização e consumo de produtos regionais na nossa gastronomia, tem também um efeito directo na nossa economia”.

GaCS