quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Rui Bettencourt realça importância do investimento nas pessoas


“Nunca o investimento nas pessoas foi tão importante como agora”, destacou hoje, em Lisboa, o Director Regional do Trabalho e Gestor do Programa Operacional Pro-Emprego, durante a reunião com uma equipa da Comissão Europeia liderada pela diretora da DG EMPLOI, Adrina Sukhova.



Na ocasião, Rui Bettencourt disse mesmo que “se há um momento na vida do Fundo Social Europeu em que investir intensamente nas pessoas é fulcral, é agora”, acrescentando que “à dimensão estrutural do investimento na qualificação dos portugueses junta-se agora a necessidade imperiosa de imaginar respostas que, ao mesmo tempo, aumentem a empregabilidade das pessoas e permitam minimizar os efeitos negativos da crise”.

Segundo o Director Regional, os Açores aprovaram desde 2007, no quadro do actual período de programação que vigora até 2013, mais de 31 milhões de horas de formação para mais de 10.000 jovens, em formação inicial, e para mais de 35.000 activos, em particular, através de estratégias de qualificação de desempregados como os cursos REACTIVAR, de formação profissional de jovens e de estratégias de transição para a vida activa.

Falando, também, sobre a sua execução, como resposta à crise, Rui Bettencourt afirmou que a mesma tem vindo a ser intensificada, sublinhando que, enquanto o pagamento pelo Pro-Emprego rondava os 10 milhões de euros, por ano, entre 2007 -ano do início do programa- e 2009, já em 2010 o programa pagou 36,5 milhões de euros, ultrapassando os 40 milhões em 2011.

“O Pro-Emprego soube imaginar, desde 2006, respostas também para tempo de crise, o que agora tem sido aproveitado, tendo-se observado, em 2011, um investimento na qualificação de desempregados dez vezes superior à de 2009”, acrescentou.

Neste contexto, o Director Regional recordou que “esta capacidade de previsão do Pro-Emprego e a rápida capacidade de adaptação” que o programa apresentou face à crise foi “largamente sublinhada pelo responsável na Comissão Europeia do Fundo Social Europeu para Portugal, Franz Pointener”.

“Não podemos perder de vista a importância da qualificação das pessoas, não só para que tenham individualmente mais ‘armas’ para se inserirem ou para se manterem no mercado de trabalho, mas também porque, como apontam vários economistas europeus, só um elevado nível de qualificação pode permitir a criação de riqueza sustentada”, disse ainda Rui Bettencourt.

“Hoje, e no futuro, ter ou não recursos humanos qualificados numa empresa e no país faz a diferença, afirmou o Director Regional, considerando, ainda, ser “muito diferente a Europa possuir, ou não, capacidade de criar riqueza assente numa economia do conhecimento e da inovação de modo a poder manter uma Europa de direitos sociais sem endividamento”, concluindo tratar-se do “cerne da nossa actuação”.




GaCS

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