quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Água consumida na Praia da Vitória “é segura e não está sob nenhuma ameaça imediata”



O Secretário Regional do Ambiente e do Mar reiterou hoje, no Parlamento açoriano, que a água consumida na Praia da Vitória “é segura e não está sob nenhuma ameaça imediata”.

A garantia foi avançada por Álamo Meneses durante um debate de urgência na Assembleia Legislativa suscitado pelo Grupo Parlamentar do CDS/PP sobre a alegada “contaminação por hidrocarbonetos e metais pesados na Praia da Vitória”, ilha Terceira.

De acordo com o governante, as análises feitas aos poços de abastecimento de água no âmbito do estudo realizado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) permitem concluir que, fora de algumas zonas que estão identificadas, “não foi detectado qualquer sinal de contaminação

Coisa diferente, observou Álamo Meneses, é a existência de algumas zonas contaminadas em resultado dos múltiplos acidente e derrames que, ao longo de várias décadas, ocorreram na área do Ramo Grande.

É preciso não esquecer que, nessa zona, está instalada desde 1943 uma base militar cuja missão principal foi sempre o abastecimento de aviões, lembrou o governante.

Para o Secretário do Ambiente, há um esforço muito grande que tem que ser feito no sentido de conter a contaminação e de retirar os oleodutos abandonados, os restos de tanques e os solos onde foram enterradas borras de combustível.

Esse trabalho de limpeza tem que ser feito na região do Ramo Grande, é essa a obrigação do Governo e é isso que o Governo fará, afirmou Álamo Meneses.

Defendeu, por isso, a necessidade de se “partir de imediato para a monitorização, para o acompanhamento e, essencialmente, para a remoção de restos de estruturas que se encontram naquela região”, em particular dos pipelines abandonados e dos materiais que foram enterrados junto dos antigos tanques de combustíveis.

Sobre o estudo elaborado pelo LNEC, Álamo Meneses disse ainda que o mesmo “permitiu identificar e conhecer claramente a geologia e o quimismo daquelas águas” e “é um ponto de partida precioso para uma boa gestão ambiental daquele território”.



GaCS/FG

Sem comentários: