sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Açores fizeram trajecto de desenvolvimento mas não dispensam o contributo dos seus emigrantes





Os Açores fizeram, ao longo das últimas décadas, um trajecto de desenvolvimento e de progresso mas nem por isso dispensam o contributo das suas comunidades de emigrantes espalhadas pelo mundo.

A ideia é do Secretário Regional da Economia, Vasco Cordeiro, e foi expressa esta manhã, em Fall River, Estados Unidos, durante um pequeno-almoço de trabalho com dirigentes da PALCUS – Portuguese-American Leadership Council of the United States.

Segundo referiu na ocasião, o caminho trilhado pelos Açores, em autonomia, nos últimos 30 anos, possibilitou construir, com os órgãos de Governo próprio, uma Região “diferente” daquela que muitos emigrantes deixaram no passado.

Todavia, sublinhou Vasco Cordeiro, a evolução que as nossas ilhas conheceram ao longo destas últimas décadas não significa que a comunidade açoriana e portuguesa residente dos Estados Unidos “deixa de ter tão grande importância como sempre teve”.

Para o governante açoriano, que realçou o trabalho que organizações como a PALCUS desempenham nos EUA no que diz respeito à “defesa dos interesses” de Portugal e dos Açores, é “fundamental” a participação e a integração política, social e económica dos nossos emigrantes.

Conforme referiu Vasco Cordeiro, essa participação e essa integração são fundamentais não apenas para as comunidades que acolhem os emigrantes, como é o caso de Massachusetts ou de Rhode Island, na costa Leste dos Estados Unidos, mas também “para os próprios interesses de Portugal e dos Açores”.

“É através dessa participação e dessa integração social e política que é possível defender sempre também os interesses da nossa terra”, insistiu o Secretário Regional da Economia.

O governante aproveitou também a ocasião para sublinhar o facto de os Açores serem hoje uma região diferente, que entretanto “alcançou níveis de desenvolvimento que nos aproximam daquilo que é a média europeia”.

Vasco Cordeiro adiantou ainda que quer os Açores quer Portugal têm certamente um grande orgulho nos seus emigrantes e no trajecto que eles próprios fizeram nas terras onde procuram melhores condições de vida.

“É exatamente também a celebração desse trajeto, a celebração daquilo que foi possível alcançar, que gostaria de realçar hoje aqui”, acrescentou


GaCS/NM/FG

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