sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Presidente do Governo acompanha zona afectada pelas fortes chuvadas em São Jorge





As fortes chuvadas que ocorreram esta madrugada e início da manhã na Fajã dos Vimes, em São Jorge, provocaram diversos estragos em moradias e deixaram mesmo uma casa inabitável. A Ribeira dos Cedros transbordou e provocou danos em casas, quintais, terrenos de cultivo e ruas da Fajã dos Vimes.


Carlos César esteve no local e assegurou que o Governo Regional, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, dos serviços da Secretaria regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos e da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, "acompanharam estas ocorrências, em conjunto com a Câmara Municipal de Calheta, e já articulamos alguns procedimentos".
Segundo o Presidente do Governo, "felizmente não existem danos patrimoniais excepcionalmente elevados, também não há danos pessoais. Há um agregado familiar para o qual vai ser elaborado um relatório com vista à resolução da sua situação habitacional a curto prazo".
Para já, o agregado que habitava essa moradia sinistrada será realojado junto de familiares.
"Também na limpeza da via de acesso, a estrada municipal aqui à Fajã dos Vimes, o Governo vai colaborar com a Câmara Municipal e estamos a proceder à desobstrução da ribeira, o que é responsabilidade da Secretaria Regional do Ambiente e também estamos a ter a ajuda da Câmara Municipal para este efeito" acrescentou Carlos César.
O Presidente do Governo espera que "se nada existir pelo contrário, esta situação seja rapidamente superada e a conjugação de vontades e de meios operacionais do Governo e da Câmara também possam repor normalidade rapidamente".
Segundo Carlos César, esta é uma situação anormal nesta altura. "Não há um historial abundante de situações como esta. Também não era muito de esperar numa altura em que estamos com problemas de falta de água pelos Açores todos, particularmente atingindo a actividade agrícola, estas ocorrências se fizessem sentir de forma tão súbita. De qualquer modo, nós estamos aqui é para isto mesmo: para ajudar quando não há água e para ajudar quando há água a mais".
Na sequência desta forte precipitação verificaram-se, igualmente, estragos, devido a inundação, no Museu Francisco de Lacerda, que o Presidente do Governo também visitou para se inteirar da sua dimensão.



GaCS/CT/SF

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