terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Governo pretende uma maior eficácia para a Escola Profissional das Capelas em termos de resposta educativa



A Secretária Regional da Educação e Formação considerou, esta manhã, na ilha de São Miguel, que a Escola Profissional das Capelas é um instrumento importante na promoção da política de qualificação e formação profissional nos Açores.

Cláudia Cardoso, em declarações à Comunicação Social, no final de uma visita que efectuou àquele estabelecimento de ensino profissional, salientou a circunstância de a Escola das Capelas continuar a fazer todo o sentido, existindo, agora, a necessidade de ser reestruturada e melhorada tendo em vista a sua eficácia em termos de resposta educativa e de garantia de empregabilidade.

Para a secretária regional, trata-se da única escola profissional integrada no sistema educativo da Região Autónoma, havendo, por isso, o maior interesse em verificar o seu funcionamento e fazer com que ela seja uma executora avançada da estratégia do Governo nas áreas da qualificação e da formação.

Cláudia Cardoso precisou que a Escola Profissional das Capelas não pode ser, apenas, mais uma escola profissional, sendo entendimento do Governo Regional que ela deve ter uma especificidade tal que permita que possa ser um instrumento de aplicação da estratégia governativa naquelas áreas e no domínio da empregabilidade, nomeadamente, em três vectores essenciais: o primeiro, na formação inicial dos jovens, permitindo-lhes melhores formas de inserção no mercado do trabalho; o segundo, na formação de activos capacitando-lhes e dando-lhes outras ferramentas para melhor adequação e progressão nas respectivas carreiras; e por fim, ao nível dos desempregados, com o programa “Reactivar” que é um programa que tem permitido, nesta altura conturbada em que se vive, que muitos dos desempregados da Região tenham outras formas de requalificação e de melhor reinserção no mercado do trabalho.

Acrescentou a secretária regional, que o Governo pretende que a escola não seja redundante nos cursos que oferece, tendo, por outro lado, de permitir estudos que sejam aqueles que o mercado da Região necessita, evitando-se, assim, replicar cursos que outras escolas profissionais já disponibilizam.

Cláudia Cardoso concluiu que aquela será a escola profissional que servirá a estratégia do Governo para o emprego da Região, fornecendo a formação que se entenda como a mais prioritária para cada momento do mercado de trabalho regional, redireccionando a sua oferta de cursos, nomeadamente, por exemplo, nos sectores da electrónica, electrotécnica e das energias renováveis.



GaCS/JMB

Sem comentários: