sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

José Contente apela ao uso apropriado da linha de emergência “112”




No dia europeu dedicado ao número de emergência “112”, o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos faz o apelo aos cidadãos para que não utilizem o 112 erradamente e considerou “serem irresponsáveis aqueles que ocupam a linha ‘112’ com chamadas sem objectivos de pedidos de ajuda ou socorro”.

De acordo com o governante, em 2010 foram registadas mais de cem mil chamadas mas uma grande parte foram chamadas falsas. Perante esta situação o Secretário Regional apela à correcta utilização do número de emergência porque há recursos e meios que são operacionalizados em vão.

O Grupo Oriental registou quarenta mil chamadas para o “112” e os restantes grupos, em conjunto, mais de 62 mil chamadas.

Recorde-se que a primeira proposta de “112/n.º de socorro” foi apresentada na Conferência Europeia dos Correios e Telecomunicações – CEPT, em 1972, anterior, portanto, à própria constituição da União Europeia. Anos mais tarde a Directiva 2002/22/CE consagra o “112” em toda a UE.

Portugal está a desenvolver o atendimento do “112” de maneira a que fiquem apenas quatro centrais de emergência, nomeadamente Açores, Norte, Sul e Madeira.

José Contente referiu ainda que Governo Regional continua a melhorar o socorro às populações com o recurso a ambulâncias medicalizadas e com o pessoal cada vez mais qualificado para responder às emergências solicitadas.

O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores informa recomenda ainda a atitude correcta perante uma chamada para a linha de emergência média e quais as informações que os utentes devem fornecer para um serviço mais eficaz, rápido e seguro, nomeadamente a identificação da situação; o número de telefone do qual está a ligar; a localização exacta e, sempre que possível, pontos de referência; a gravidade aparente da situação; o número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro; as queixas principais e as alterações que observa; e a existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.


GaCS/VS

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