sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Apoios do SIDER vão ter escalão intermédio para as ilhas do Pico e do Faial



O Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores (SIDER) vai passar a contar com um escalão intermédio de apoio para as empresas das ilhas do Pico e do Faial, anunciou hoje, o Secretário Regional da Economia.

Vasco Cordeiro, que falava com diversos orgãos de comunicação social, após reuniões realizadas com as direcções da Associação Comercial e Industrial do Pico (ACIP) e da Câmara do Comércio e Indústria da Horta (CCIH), destinadas a apresentar a proposta do Governo de revisão do SIDER, considerou o novo modelo “mais vantajoso para as empresas” destacando que a criação deste novo escalão intermédio, com um reforço das comparticipações actuais que varia entre um aumento mínimo de cinco por cento e um aumento máximo de 20 por cento, “permitirá que o SIDER se afirme cada vez mais também como um poderoso instrumento de coesão regional”.

“A conjuntura que existe neste momento é substancialmente diferente daquela que existia quando foi criado o SIDER”, explicou o governante, considerando, por isso, que “tendo mudado a conjuntura o que o Governo faz é adaptar os mecanismos de intervenção existentes a uma conjuntura que é hoje diferente”.

“Esta é, assim, uma proposta adaptada à actual conjuntura, da mesma forma que as regras que vigoraram até aqui se encontravam adaptadas à conjuntura que se verificava quando este sistema foi criado”, acrescentou.

Segundo Vasco Cordeiro, a revisão do SIDER irá, por isso, “permitir potenciar o investimento das empresas, aumentar a sua competitividade, melhorar a sua capacidade exportadora, mas também diminuir as necessidades de importação”.

Para o Secretário Regional da Economia a revisão em curso do SIDER “irá permitir, assim, encontrar melhores respostas para a actual conjuntura económica, dando a também melhor resposta às necessidades actuais das empresas”.

Vasco Cordeiro garantiu existir também “todo o empenho do Governo em encontrar um bom ponto de equilíbrio entre aquilo que são as disponibilidades de recursos públicos para estes incentivos e as respostas que devem ser dadas à actual conjuntura”.

Por isso, acrescentou, “deve sempre existir disponibilidade para que, a todo o momento e a todo o instante, este sistema de incentivos se possa afirmar como um instrumento fundamental para potenciar o investimento privado, já que isso irá permitir conquistar um maior desenvolvimento para a economia regional”.



GaCS/NM

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