terça-feira, 2 de agosto de 2011

Promoção da saúde nas escolas inclui combate à toxicodependência





O Secretário Regional da Saúde disse hoje que o Plano Regional de Saúde Escolar inclui já a prevenção a comportamentos de risco, desde o ensino básico até ao fim do ensino secundário.

Em resposta ao presidente da JSD/Açores, Miguel Correia disse que nas escolas dos Açores existem disciplinas sobre a promoção de estilos de vida saudáveis e de alerta para os perigos não só da droga, como também do tabaco e do álcool, pelo que propor campanhas de prevenção alargadas ao ensino básico significa duplicar recursos. As declarações de Cláudio Almeida ”demonstram um grande desconhecimento do que se está a passar nas escolas dos Açores”.

Por outro lado, "as nossas campanhas de prevenção não são pontuais, são campanhas permanentes. Os projectos “Tu Decides” e “Xpressa-te”, bem como o projecto “IN forma-te” que começou recentemente na Terceira, são projectos que se mantêm de ano para ano, confirmando que temos uma oferta diversificada de campanhas de prevenção em toda a Região, como nunca tivemos”, acrescentou Miguel Correia.

Em relação ao tratamento e reabilitação de toxicodependentes, o Governo tem feito um esforço permanente para tratar todas as pessoas que o desejem. Segundo o Secretário Regional da Saúde, neste momento quem se quiser tratar da toxicodependência tem as portas abertas em todas as instituições que trabalhem com o Governo na Região e se não existir resposta local, são encaminhadas para comunidades terapêuticas no continente.

Relativamente aos números, o Secretário da Saúde reconhece que a toxicodependência afecta muitas famílias e pela nossa proximidade, basta que se registem um ou dois casos numa rua para que tenham um impacto grande, no entanto, é mesmo disso que se trata, têm mais de impacto do que propriamente incidência.

Segundo Miguel Correia, a maior parte dos estudos que têm sido feitos demonstra que, aqui nos Açores, a média e a incidência dos consumos entre os jovens “é inferior à média nacional” e estamos a falar de um agregado de regiões, portanto, não podemos identificar os Açores sem conhecer o comportamento em todas as outras regiões.
“Só conhecendo essas realidades podemos tirar conclusões, com verdade e combater da melhor forma este problema” observou Miguel Correia.



GaCS/RC

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